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Nyusi admite que a situação não é das melhores em Cabo Delgado

O Presidente da República admite que o momento não é dos melhores em Cabo Delgado, pelo facto de os terroristas estarem em movimento. Entretanto, encoraja as Forças de Defesa e Segurança a não permitirem que aquilo que conseguiram conquistar volte às mãos dos terroristas.

Num contexto em que há uma nova onda de ataques terroristas em Cabo Delgado, o Presidente da República orientou uma formatura com alguns membros das Forças de Defesa e Segurança, com destaque para a PRM.
Na interação com as forças, o Chefe de Estado admitiu que a situação na província não está boa devido às movimentações dos grupos terroristas.

“O momento não é dos melhores, não porque o nosso trabalho não está bem, mas porque em todas as guerras, refiro-me agora ao combate ao terrorismo, há momentos altos e momentos baixos, mas também há momentos em que o inimigo se reestrutura, e é o que está a acontecer agora. Estão a movimentar-se muito por Quissanga, Mucojo… o distrito de Macomia está mais movimentado. Vão para Pangane e alguns de vocês têm estado lá ou gerem a partir daqui, do vosso comando”.
Contudo, o Presidente da República entende que os terroristas estão desesperados e que é necessário apertá-los mais para tirá-los do combate.

“Não permitam que aquilo que nós já conseguimos conquistar possa voltar para as mãos dos terroristas. O movimento que estão a fazer é um movimento de desespero. Sabemos como eles estão a actuar e como estão a actuar. Estamos a conjugar esforços para ver se conseguimos apertá-los de novo, para eles não terem tempo de respiração. Depois de terem colocado fora de combate alguma liderança deles, surgiu uma outra. Já sabem, essas coisas… é assim como… Mas, esperamos que, a qualquer momento, vamos colocá-los fora do combate, vocês próprios sabem, a esses… em colaboração com as forças locais”.

Filipe Nyusi disse estar em trânsito na província de Cabo Delgado, após ter estado quinta-feira ao fim do dia em Kigali, onde manteve conversações com o seu homólogo e as forças ruandesas que reforçam as nacionais no norte do país.

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