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Novo vice-ministro apela à formação de quadros que se enquadrem no Sistema Nacional de Saúde

O recém-empossado vice-ministro da Saúde, Leopoldo da Costa, disse, na abertura da reunião de coordenação das actividades de formação com as instituições de formação privadas em saúde, que o seu ministério estava a estabelecer estratégias que permitam formar técnicos para responder a demanda da expansão da rede sanitária no país. Leopoldo da Costa, citado pela AIM, referiu que nos próximos anos o país vai precisar de um aumento de graduados na ordem de trinta por cento no sector da saúde.

O encontro tinha como objectivo divulgar o Plano Nacional de Desenvolvimento dos Recursos Humanos na Saúde (PNDRHS), bem como o respectivo Plano Nacional de Formação (PNF).
Na reunião de um dia, foram apresentados os determinantes da qualidade de formação e discutidas as formas de sua operacionalização, incluindo a coordenação de estágios.

Entende o vice-ministro que é necessário um aumento de instituições de formação, mas que o mesmo deve ser acompanhado pela qualidade necessária, para evitar formar profissionais incompetentes, “mesmo na perspectiva de auto-emprego, contribuindo apenas para criar bolsas de descontentes e frustrados que não sentem realização e não tem oportunidade”, disse o vice-ministro.

Nesta primeira aparição pública, após a sua investidura, Leopoldo da Costa disse que o Plano Estratégico do Sector da Saúde para 2014-19 define, entre outros, como prioridades, a extensão da rede sanitária; a formação de mais técnicos; a redução da mortalidade neonatal e a redução da desnutrição crónica. Por isso, defende Leopoldo da Costa que se “deve dotar também os formadores de conhecimentos e técnicas de ensino específicos, e que muitas vezes não se encontram em diversas áreas do saber”. Leopoldo da Costa era, até a altura da sua nomeação para o cargo de vice-ministro da Saúde, reitor do ISCTEM, uma instituição privada que também forma quadros em saúde.

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