Um morto e 16 feridos é o balanço de seis acidentes de viação registados no dia 3 de fevereiro, na cidade de Maputo. A Polícia da República de Moçambique aponta excesso de velocidade como principal causa dos sinistros.
Quando Moçambique celebrava os heróis nacionais, as estradas da capital Maputo tornavam-se em corredores de sangue, e até luto foi registado: uma pessoa morreu na sequência de um acidente de viação.
Para além de um morto, 16 pessoas ficaram feridas. Foi um dia de sinistralidade em várias artérias da capital.
“Uma viatura foi embater num poste de iluminação pública na zona de Zimpeto e, infelizmente, uma pessoa acabou perdendo a vida. Para dizer que não tivemos um dia bom”, reconheceu José Nhamtumbo, do departamento da Polícia de Trânsito, no comando da PRM, na cidade de Maputo.
Um dos acidentes que ocorreu no dia dos heróis em Maputo deu-se próximo à estátua do combatente de luta de libertação nacional, Filipe Samuel Magaia. O facto sucedeu no cruzamento da vulgarmente conhecida “Junta”.
Imagens fotográficas a que “O País” teve acesso ilustram um despiste de um autocarro da Empresa Municipal de Transportes da Matola. De acordo com o que apuramos, o veículo ficou destruído parcialmente depois de falhar uma ultrapassagem. O motorista perdeu o controlo do machimbombo; galgou vala de drenagem e destruiu parte do muro de vedação da faculdade de veterinária da Universidade Eduardo Mondlane, onde causou ferimentos nos ocupantes da viatura, após o embate.
“A causa desses acidentes tem sido aquilo que temos estado a dizer: a velocidade excessiva, o consumo de álcool e a má travessia de peões”, lamentou Nhamtumbo.
Maior parte dos pacientes que foram feridos nos seis acidentes de 3 de Fevereiro, em Maputo, deu entrada no Hospital Geral José Macamo.
“Recebemos 12 pacientes, dos quais uma criança e 11 adultos. Um paciente foi transferido para o Hospital Central de Maputo devido à gravidade dos ferimentos contraídos. Outros 11 foram atendidos e foram dados alta médica porque os ferimentos eram ligeiros”, revelou Aniva Dias, directora do banco de socorros do Hospital Geral José Macamo.