Continuam queixas de morosidade no recenseamento eleitoral na cidade de Nampula. Num dos postos escalados pelo jornal O País, não estavam a ser impressos os cartões.
Muito antes das 8 horas, pessoas de todos os sexos e idade concentram-se no portão do Instituto Industrial e Comercial de Nampula, no centro da cidade, com um único propósito: conseguir recensear-se para as eleições autárquicas de Outubro próximo.
Na hora certa, os brigadistas colocam o dístico que sinaliza a abertura do posto.
É mais um dia de um processo que para uns está a correr na normalidade, mas para outros, nem tanto. Leonel Lopes e Lija Agostinho, ambos cidadãos que pretendiam recensear-se, referem que o processo não tem corrido com a dinâmica que se pretende no posto onde encontravam esta terça-feira.
O caso da lentidão durante o processo de recenseamento eleitoral verifica-se em mais postos. Por exemplo, na Escola Primária Completa de Muatala, na periferia da cidade, a população denuncia morosidade e até priorização de pessoas estranhas. Nesse local, quem conseguia recensear-se não saía com o cartão porque a máquina parou de imprimir.