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Mulher suspeita de roubar bebé em Maputo

A Polícia da República de Moçambique (PRM) deteve hoje uma jovem de 19 anos de idade acusada de roubar um recém-nascido no Centro de Saúde Pescador, na cidade de Maputo.

A mulher, indiciada de pretender ser mãe sem dar á luz, encontra-se detida no Posto Policial 1º de Maio, no Conselho Autárquico da Matola. O bebé em causa é da sua vizinha. Os pais do recém-nascido localizaram a suspeita e recuperaram o filho volvidos três dias de buscas em meio ao desespero. A criança goza de boa saúde.

A visada, cujo foi omisso por respeito ao princípio de presunção de inocência, vivia no Chiango. Ela contou que chegou à cidade da Matola partindo do Centro de Saúde Pescador, onde pretendia levar a parturiente e a criança para Hospital Psiquiátrico de Infulene, uma vez que a mulher sofria, aparentemente, de perturbações mentais.

Mas como é que a indiciada chegou ao bairro de Khongolote, onde foi detida pela Polícia? A resposta, dada por ela mesma, é que se perdeu durante o percurso. Aliás, em entrevista a jornalistas, a jovem defendeu-se afirmando: “Não roubei bebé”.

Segundo as suas palavras, chegado ao Centro de Saúde Pescador, no último sábado, deu banho à paciente. Acrescentou que a autorização para supostamente levar a parturiente ao outro hospital foi autorizada no domingo pelo pessoal do hospital.

Entretanto, “subi chapa sem me aperceber de que não ia Chiango. Perguntei a uma pessoa onde é que era o hospital para dar assistência à criança e acabei no Centro de Saúde de Khongolote, onde fui detida”.
No recinto da 7ª esquadra da PRM, no bairro T3, estava o pai do bebé. Jamal Vontade disse que não compreendia a atitude da vizinha, porque sempre esteve disposta a ajudar à sua esposa durante a gestação.
António Francisco, o marido da suspeita, distanciou-se do acto supostamente cometido pela sua mulher.

A Polícia disse que a acusada foi detida quando se dirigiu à maternidade do Centro de Saúde de Khongolote para assistência médica da criança. Foi a partir daí que se ficou a saber de que não era a mãe biológica.

Fernando Manhiça, porta-voz da PRM na província de Maputo, explicou que “o pessoal de saúde constatou que ela não tinha sinais de ter dado à luz”, pelo que alertaram a que de direito.

 

 

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