Centenas de fiéis muçulmanos fizeram, ontem, as orações de sexta-feira em frente da Casa Branca, em Washington, para protestar contra o reconhecimento do Presidente norte-americano, Donald Trump, de Jerusalém como capital de Israel, avança o Notícias ao Minuto.
Em resposta a um apelo de organizações muçulmanas americanas, os fiéis instalaram os seus tapetes de oração na Praça Lafayette, um pequeno parque em frente da residência oficial do Presidente dos Estados Unidos.
Usando o tradicional lenço palestiniano (keffieh) ou lenços com as cores da Palestina, os manifestantes levaram também cartazes denunciado a colonização de Jerusalém Oriental e da Cisjordânia.
Donald Trump “não tem um único grama de terra em Jerusalém ou na Palestina, ele tem as torres Trump que pode dar aos israelitas”, disse Nihad Awad, diretor-geral do Conselho de Relações Americano-Islâmicas.
O responsável, citado pela agência France Presse, disse que o ato do Presidente “reforça o extremismo religioso cristão nos Estados Unidos”.
Falando em conjunto com outros elementos da comunidade muçulmana nos Estados Unidos, Awad pediu a Donald Trump para que coloque os interesses americanos à frente dos de uma potência estrangeira e dos seus “lobbies”.
Desde a criação de Israel, em 1948, que a comunidade internacional se tem abstido de reconhecer Jerusalém, uma cidade sagrada para judeus, muçulmanos e cristão, como a capital do país.