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Moza Banco muito empenhado em adquirir acções do Banco Terra

O Conselho de Administração do Moza Banco, efectuou no passado dia 24 de Agosto do corrente ano, uma oferta para aquisição da totalidade do capital social do Banco Terra. Os accionistas apontam para uma posterior fusão entre as duas instituições financeiras.

Em uma nota de imprensa do Conselho de Administração do Moza Banco, enviada à nossa redacção, os accionistas informam a referida transacção insere-se no âmbito de uma operação estruturada que inclui, para além da referida aquisição da totalidade do capital do Banco Terra S.A., a posterior fusão entre o Moza Banco SA e o Banco Terra S.A..

Com esta operação, que naturalmente irá salvaguardar os superiores interesses de todos os stakeholders de ambas as Instituições, pretende-se dotar a Instituição resultante da transacção com uma capacidade reforçada em servir o mercado em geral, e os clientes em particular, com elevado espírito de cooperação e relacionamento nos diferentes sectores da vida económica e empresarial do país

“Mais se informa que a referida oferta irá agora, ser apreciada pelos Órgãos competentes e Accionistas do Banco Terra S.A., bem como pela Autoridade Reguladora, decorrendo entretanto os trâmites processuais, regulamentares e legais que resultam de uma operação desta natureza”, lê-se no comunicado.

Realçando, que o Moza Banco SA, na certeza que o seu sucesso irá beneficiar a economia e a sociedade em geral, manifesta o seu maior empenho na concretização desta transacção que, estamos convictos, irá consolidar o seu posicionamento no mercado como um banco de referência no Sistema Financeiro Nacional.

Enquanto a oferta do Moza Banco está a ser apreciada, o grupo luso Montepio Holding, vendeu sua participação que detinha no BTM. O grupo vendeu 45,78% do capital social do Banco Terra de Moçambique, a uma holding holandesa.

A venda à Arise–SGPS criada em conjunto pelo fundo soberano norueguês Norfund, pelo banco de fomento holandês FMO e pelo Rabobank, para apoiar o crescimento em África através de investimentos em instituições financeiras africanas, insere-se no contexto dos movimentos de consolidação que estão a ocorrer no sector financeiro de Moçambique.

O negócio que inclui uma opção para uma eventual entrada do Montepio na Arise, vem reforçar e aprofundar a parceria estabelecida entre as duas instituições, que se comprometem a estudar conjuntamente oportunidades futuras de investimento no continente africano.

“Com esta venda o Grupo CEMG deixa de deter qualquer participação no Banco Terra, no âmbito da redefinição estratégica das suas participações internacionais“, salienta a instituição. O Montepio tinha uma posição nesta instituição financeira de direito moçambicano desde 2012.

Apesar da venda, o Montepio nota que o negócio que inclui uma opção para uma eventual entrada do grupo na Arise – vem reforçar e aprofundar a parceria estabelecida entre as duas instituições, que se comprometem a estudar conjuntamente oportunidades futuras de investimento no continente africano.

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