Subiu de três para seis o número de mortes em consequência da tempestade tropical Chalane, que na quarta-feira fustigou a província de Manica. O fenómeno prejudicou ainda cerca de 1.800 famílias, de acordo com o balanço provisório do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC).
Dos seis óbitos, quatro aconteceram na cidade de Chimoio, sendo três por afogamento e um por electrocução. No distrito de Gondola houve também duas mortes por afogamento, segundo o director-geral adjunto do INGC, Belé Monteiro.
Além de óbitos e danos materiais em Gondola e Chimoio, aconteceram estragos no distrito de Macate. Belé Monteiro explicou que na quarta-feira o INGC registou 68 famílias assoladas pela tempestade “Chalane”. Até ao princípio da tarde desta quinta-feira, o número subiu para cerca de 1.800 famílias que ficaram parcial e totalmente se habitações.
Não são apenas casas que foram arrasadas pelo fenómeno, sobretudo em Gondola. “Extensas áreas agrícolas” não escaparam da força do evento e da chuva intensa.
O dirigente disse que as autoridades continuam no terreno a avaliar os danos causados pela tempestade “Chalane”. Monteiro salientou que a mobilização da população para deixar as zonas de risco foi crucial para minimizar o impacto do fenómeno.