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Morosidade no julgamento de Chang prejudica processo em Moçambique

O caso das dívidas ocultas foi um dos assuntos arrolados no informe dado pela procuradora-geral da República. Beatriz Buchili diz que a demora no julgamento de Manuel Chang nos Estados Unidos está a prejudicar o desfecho do processo em Moçambique. 

O antigo ministro da Economia e Finanças, Manuel Chang, é apontado como uma das principais peças que montaram o esquema das dívidas ocultas que lesaram o Estado moçambicano em mais de 2 mil milhões de dólares norte-americanos. 

 Embora já detido há mais de 5 anos, Chang aguarda ainda pelo julgamento, facto que suscita preocupação a PGR.

“A demora no julgamento de Manuel Chang prejudica os seus mais elementares direitos. O mesmo encontra-se detido há mais de cinco anos, a pedido das autoridades norte-americanas e tendo sido extraditado há cerca de um ano para os Estados Unidos da América, ainda não foi submetido a julgamento naquele país, embora tenha alegado ter todos os elementos de prova, incluindo, acusação”, disse a procuradora.

No seu informe, Buchili reiterou que  esta situação continua a prejudicar o desenvolvimento do processo em Moçambique e atenta contra os mais elementares direitos do cidadão, em privação da liberdade, plasmados nas constituições dos Estados envolvidos e nas Convenções internacionais sobre os direitos humanos. 

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