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Magala diz que autocarros articulados vão funcionar ainda este ano

O ministro dos Transportes e Comunicações garante, sem dar prazos, que a entrada em funcionamento de autocarros articulados vai acontecer ainda este ano. Quanto à gestão da companhia de bandeira, Mateus Magala diz que ainda é cedo para o Governo decidir sobre a privatização ou não da LAM.

A circulação de autocarros articulados, na região metropolitana de Maputo, que inclui Maputo, Matola, Boane e Marracuene, devia ter começado em Julho deste ano, segundo prometeu a edilidade.

Em Setembro, o Conselho Municipal da capital do país apresentou o primeiro dos 20 autocarros prometidos e, desde então, nenhum outro. O Governo prometeu e chegou a hora de cobrar, até porque as datas avançadas já passaram.

A menos de 10 dias para o início de 2024, o ministro dos Transportes e Comunicações não avança ainda data, mas assegura que deste ano a promessa “dos articulados” não passa.

“Nós esperamos receber, nos próximos dias, os autocarros que estavam em falta. Penso que temos um bom presente de fim de ano para todos os moçambicanos”, disse o dirigente.

Depois de muitos prazos apresentados em volta deste assunto, Magala preferiu não falar de datas, desta vez, até porque o “presente de fim de ano”, segundo designou “os articulados”, vai chegar de “surpresa” e “se eu tiver que anunciar o dia, vou estragar a surpresa agradável que eu queria dar a todos vocês. Mas posso dizer que, nos próximos dias, antes do fim de ano, é a nossa garantia”, concluiu.

Mateus Magala, que falava, esta quinta-feira, durante um banquete oferecido pelo Presidente da República na Ponta Vermelha, disse ainda, sobre a privatização da empresa Linhas Aéreas de Moçambique, que o Governo ainda está a avaliar todas as opções possíveis, tendo em conta a situação actual da companhia de bandeira.

“Ainda não tomamos uma decisão sobre o modelo de gestão apropriado para sustentar uma linha aérea que é de bandeira nacional, porque, no estágio actual, precisamos de recuperar o doente, assim posso dizer, para que tenha o valor necessário para poder ser, talvez, comercializado”, explicou.

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