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Moradores do Língamo dizem receber facturas elevadas de água que não consomem

Um mês depois do anúncio de fim das restrições no abastecimento de água, moradores do bairro Língamo, no município da Matola, queixam-se da falta de água. As autoridades reconhecem o problema e prometem solucioná-lo.

Pode ter sido o fim das restrições no abastecimento de água na região do Grande Maputo e não do sofrimento de algumas famílias.

A busca de água em poços improvisados denuncia que o término das limitações no fornecimento de água anunciado, há um mês, pelas autoridades ainda é uma miragem.

Chama-se Zacarias Nhantumbo e vive neste bairro há 10 anos. Pai de 4 filhos, conta que desde o ano passado a água não jorra com frequência na sua torneira e esta situação chega a durar uma semana.

Aos 40 anos de idade, Zacarias é desempregado e única fonte de sustento da sua família é uma banca, mas o valor que ganha como lucro não é suficiente para, mensalmente, pagar as facturas de água que diz não consumir.

Toda vez que o dia nasce, os moradores posicionam recipientes nas torneiras na esperança que caia alguma gota de água, mas tal não acontece.

Confrontada com a situação, a empresa Águas da Região de Maputo disse estar a par do assunto e promete para breve a solução do problema.

Lembre-se que, em Maio, a Barragem dos Pequenos Libombos encaixou 18 milhões de metros cúbicos de água proveniente de Eswatine com objectivo de aliviar as restrições no fornecimento de água na região do Grande Maputo.

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