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Mais de 500 milhões de meticais serão investidos no sector de água na Zambézia

Em 2021, o governo da Zambézia e os parceiros vão investir mais de 500 milhões de meticais no sector de água para abertura de mais fontes que vão beneficiar a pouco mais de quatro milhões de habitantes da província.

No último quinquénio, o governo da província aplicou mais de dois mil milhões de meticais no sector de água. Com o montante, desembolsado pelo executivo local e seus parceiros, foram construídas pouco mais de duas mil fontes e reabilitadas mais de mil e trezentas. Já na componente de sistemas de abastecimento, foram reabilitados e construídos cerca de 16 sistemas de águas.

De acordo com o director provincial das Obras Públicas, Habitação e Recursos Hídricos na Zambézia, Fernando Maíngue, as intervenções foram feitas nos distritos de Mopeia, Lugela, Gurúè, Mulumbo, Mocuba, Alto-Molócuè e Milange.

“Com o volume de intervenções que fizemos no sector de águas, podemos dizer que, paulatinamente, estamos a prover água à nossa população. Neste momento, dos mais de quatro milhões de habitantes, o nível de cobertura de água abrange 54.6% da população total da província”, disse Maíngue, avançando que no próximo ano a província quer atingir 56.7% de acesso ao preciso líquido.

Para o efeito, serão investidos 500 milhões de meticais para abertura de 510 furos de água.

Em toda a província, de acordo com o responsável do sector, funcionam 32 sistemas de abastecimento de água, entre rurais e urbanos, sob gestão de operadores privados com a responsabilidade de assegurar a manutenção e ligações aos clientes.

Na última semana, foi entregue, no posto administrativo de Nante, no distrito da Maganja da Costa, um sistema de fornecimento de água com a capacidade para mais de oito mil pessoas, nos próximos 20 anos.

Numa primeira fase, a infra-estrutura, com dois depósitos de 280 metros cúbicos, pode levar água a pouco mais de três mil pessoas.

O mesmo sistema de abastecimento de água, orçado em 25 milhões de meticais, tem ainda cinco furos com capacidade de 29 metros cúbicos.

A infra-estrutura foi alocada através do Programa Nacional de Abastecimento de Água e Saneamento Rural (PRONASAR).

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