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Moçambique nas meias-finais do Afrobasket 2019

Fizeram-nos, no global, tocar o céu. Ao terceiro jogo, individualmente, Leia “Tanucha“ Dongue apareceu. Apareceu, entenda-se, a liderar as estatísticas da selecção nacional sénior feminina de basquetebol com 25 pontos e nove ressaltos e conduziu Moçambique para a segunda meia-final consecutiva no Afrobasket, após vitória esta quinta-feira sobre o Egipto por 80-66.

Na quadra da Arena de Dakar, duas outras atletas reluziram com duplo-duplo: Ingvild Mucauro, com 16 pontos e 10 ressaltos, e Tamara Seda, com 17 pontos e 13 ressaltos.

Na segunda meia-final do dia, Julian Martinez fez uma alteração no cinco de Moçambique comparativamente ao embate com Cabo Verde: entrada da extremo e atiradora Elisabeth “Betty” Perreira para o lugar de Anabela Adriano Cossa, ela que saiu com algumas mazelas no derradeiro embate da fase de grupos.

Concentrada, com esclarecimento ofensivo e agressividade defensiva, a selecção nacional de basquetebol sénior feminina teve, no primeiro quarto, a sua melhor pontuação num único quarto (o máximo que havia conseguido são 22 pontos contra Cabo Verde) até agora ao registar 26 pontos contra nove do Egipto. Controle do primeiro quarto de Moz, egípcias com ataques condicionados.

Quebra no segundo quarto de Moçambique, com apenas oito pontos contabilizados com 01: 59 por se jogar nesta etapa. O Egipto melhorou defensivamente reduzindo a diferença para oito pontos (34-26) com 1:24 por se jogar.  

As egípcias lideraram o segundo quarto com parcial de 19-11, mas Moçambique vencia ao intervalo por nove pontos: 37-28.  
Com dois quartos jogados, Leia “Tanucha” Dongue liderava a selecção nacional com 17 pontos e quatro ressaltos.

Moçambique, nesta etapa, apresentava melhor aproveitamento nos lançamentos de campo com 44.4% (16/36) contra 40% (12/30) do Egipto.  

Fraquinho no jogo exterior, no primeiro e segundo quartos, Moçambique teve um registo de 1/6 (16.67%), enquanto as egípcias já apresentaram melhor percentagem com 50% (3/6). Com domínio nas tabelas, a selecção nacional de basquetebol sénior feminina colectou 24 ressaltos (oito ofensivos e 16 defensivos) contra 16 do Egipto.

 

T & T a partirem tudo

Só deu T & T no quarto quarto. Ou seja, Tanucha e Tamara fizeram estragos. Com 3, 35 minutos por se jogar no segundo quarto, Moçambique fugiu no resultado para 14 pontos (48-34), tendo-se destacado Elisabteh Perreira com tiro exterior e Tamara Seda no jogo interior (nessa etapa do jogo contabilizava nove pontos e igual número de ressaltos).

O Egipto reagiu e, no final desta etapa, o parcial era de 16-14 favorável a Moçambique. No quarto quarto, destaque para Tamara Seda que criou desequilíbrios ao nível do jogo interior.

De resto, a poste que actua na Espanha já havia arrancado com 07:12 por se jogar um duplo-duplo com 13 pontos e 11 ressaltos. Leia Dongue esteve igualmente em bom plano. Com clarividência, Moz fugiu para 19 pontos (68-49) com 05:20 por se jogar no derradeiro quarto. Moz, onfire, controlou o jogo vencendo por 80-66 e assegura a presença nas meias-finais.

Em termos globais, Moçambique teve, neste jogo dos quartos-de-final, os seguintes targets: 50% nos lançamentos de campo (35/70), 21.4% nos tiros exteriores (3/14), 53.8% na linha de lances livres (7/13), 49 ressaltos (19 ofensivos e 30 defensivos), 23 turnovers e 15 roubos de bola.

O Egipto, por sua vez, apresentou-se com 44.1% nos lançamentos de campo (26/59), 40 % no tiro exterior (6/15), 57.1% na linha de lances livres (8/14), 25 ressaltos (seis ofensivos e 19 defensivos) e 20 turnovers.

 

Nigéria despacha RD Congo

Campeã em título, a Nigéria cumpriu no embate diante da RD Congo no qual venceu por 33 pontos: 79-46. Com mais argumentos, a Nigéria controlou todos os quartos do jogo com os seguintes parciais: 22-9 (1º), 16-14 (2º), 23-9 (3º) e 18-14 (4º).

Ezinne Kalu, com 17 pontos, dois e cinco roubos de bola, foi a melhor unidade da Nigéria, tendo sido secundada por Victoria Macaulay com 14 pontos e três ressaltos.

Na República Democrática do Congo, Ginette Mfutila Makiese esteve em bom plano ao terminar o encontro com 15 pontos e um ressalto. Bernadette Ngoyisa contribuiu com 11 pontos e cinco ressaltos.

As nigerianas terminaram o jogo com 40% de aproveitamento nos lançamentos de campo (30/75), 17.6% nos tiros exteriores (3/17), 69.6% na linha de lances livres (16/23), 36 ressaltos (17 ofensivos e 19 defensivos), 19 assistências e nove turnovers e 18 roubos de bola.

Já a República Democrática do Congo teve um registo de 51.4% de aproveitamento nos lançamentos de campo (19/37), 16.7% nos lançamentos exteriores (1/6), 38.9% na linha de lances livres (7/18), 33 ressaltos (três ofensivos e 30 defensivos), 11 assistências, 34 turnovers e seis roubos de bola.

 

 

 

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