Corpo técnico do Fundo Monetário Internacional chega a capital moçambicana, Maputo, na próxima semana. Os recentes desenvolvimentos em torno das “dívidas ocultas” poderão estar na agenda do FMI.
Com os sinais de responsabilização à vista no maior escândalo da dívida pública moçambicana, que já levou à detenção de vários suspeitos envolvidos no esquema, com o ex-ministro das Finanças, Manuel Chang, como principal rosto desta operação, nos próximos sete dias espera-se alguma novidade do Fundo Monetário Internacional-FMI acerca do caso.
Esta instituição financeira internacional sempre defendeu a responsabilização dos actores envolvidos nos controversos empréstimos de três empresas públicas no valor de mais de dois biliões de dólares, avalizados pelo Estado à revelia do Parlamento.
Para além do mediático caso das “dívidas ocultas”, farão parte da agenda do corpo técnico do FMI, a actualidade macroeconómica de Moçambique e perspectivas de curto, médio e longo prazo.
Recorde-se que a anterior missão técnica do Fundo Monetário Internacional foi em Novembro de 2018.