Luís Miquissone pode confirmar, este sábado, 14 de Maio, a inédita presença de um futebolista moçambicano na final da Liga dos Campeões Africanos. O Al Alhly do Egipto, conjunto que representa, mede forças com o ES Sétif da Argélia, em jogo da segunda “mão” das meias-finais da “Champions” africana.
No duelo da primeira “mão”, o Al Alhy recebeu e goleou o ES Sétif, da Argélia, por 4-0, com os tentos dos egípcios a serem apontados por Percy Tau (30 e 90 minutos), Taher Mohamad (54 minutos) e Mohamed Sherif (72’).
Pelo que, no duelo da segunda “mão”, Luís Miquissone e companhia podem até empatar para garantirem a terceira presença consecutiva na final.
Mesmo sem o estatuto de titular, sendo em algumas ocasiões segunda opção e lançado para os jogos na segunda metade pelo sul-africano Pitso Mosimane, Miquissone ainda procura afirmar-se no Al Alhly.
PETRO COM MISSÃO DIFÍCIL
O Petro de Luanda defronta, esta sexta-feira, o Wydad de Casablanca em desafio da segunda “mão” das meias-finais da Liga dos Campeões Africanos.
Em desvantagem no duelo das meias-finais, mercê da pesada derrota (1-3) averbada em Luanda, no jogo da primeira “mão”, não se adivinha fácil, embora possível, a missão do único “sobrevivente” angolano na Liga dos Campeões de África tentar inverter a eliminatória a seu favor, escreve o Jornal de Angola.
Com dois golos de vantagem na eliminatória e a jogar em casa e perante os adeptos, o Wydad de Casablanca goza de todas as condições para confirmar o apuramento. E mais: provou ser uma equipa demasiado adulta, experiente, que ostenta qualidade individual, colectivo forte e capaz de criar sérios embaraços ao Petro.
Se os tricolores forem capazes de repetir a inspirada exibição muito bem conseguida na eliminatória frente ao Mamelodi Sundowns da África do Sul, seguramente que o desfecho pode ser milagroso para o único representante angolano nas competições sob égide da CAF.
Alexandre Santos assume um discurso realista na abordagem ao jogo de decisão da eliminatória. O treinador do Petro de Luanda reconhece que a derrota caseira (1-3) comprometeu as ambições da equipa à final da Liga dos Campeões.
“O resultado do jogo da primeira mão complica as nossas aspirações de chegar à final. Levamos uma grande desvantagem para a segunda mão e sei que será muito difícil, porque sabemos que a equipa teremos pela frente, diante do seu público”, confessou.