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MINEDH prevê receber livros escolares na primeira semana de Julho

Foto: RM

Os alunos só poderão ter os livros escolares daqui a mais um mês, na primeira semana de Julho. A garantia é do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano. O MINEDH explica, ainda, que imprimiu os cadernos de actividade para classes iniciais para colmatar a falta dos manuais.

Em entrevista exclusiva ao jornal “O País”, o Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano deu novos prazos para a chegada de livros escolares ao país, que estão a ser impressos na Índia.

“Depois de ter falhado o prazo de Março, que era a nossa previsão para termos os livros dos alunos, fizemos diligências e, por este andar, só podemos ter os livros para a primeira semana de Julho. Eventualmente, nos finais de Junho poderemos ter, mas o mais certo, se calhar, prevemos que seja na primeira semana de Julho”, revelou Silvestre Dava, porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.

A previsão era que os livros escolares para as classes iniciais fossem impressos dentro do país, mas nem tudo correu como o esperado. “O que estava previsto era que os livros fossem impressos mais perto do utilizador. Significa que deveriam ser impressos no país. Acontece que as regras do concurso que estão instituídas, impuseram que fosse lançado um concurso internacional e ganharam empresas de fora, daí que quem está a imprimir não é uma empresa de Moçambique”, reconheceu Silvestre Dava.
Como os livros, que estão a vir de fora do país, ainda não chegaram, o Ministério da Educação e Desenvolvimento recorreu aos cadernos de actividade como plano “B”.

“Depois de nos apercebermos que não havíamos de ter os livros em tempo útil, os técnicos do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano lançaram mãos à obra para percebermos que material alternativo podíamos colocar nas mãos dos alunos para que facilitasse a sua aprendizagem e definimos que deveriam ser elaborados os cadernos de actividade, que foram financiados, na sua totalidade, pelo orçamento do Estado e a sua impressão é nas mesmas quantidades que os livros escolares”, explicou o porta-voz do Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano.

A previsão é que sejam impressos mais de seis milhões de livros escolares da primeira e segunda classes.

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