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MINEDH não quer alunos nos distritos sem escolas

Foto: O País

A ministra da Educação e Desenvolvimento Humano diz que há um trabalho que está a ser feito pelas autoridades para evitar que as crianças em idade escolar voltem aos distritos, onde as escolas foram destruídas pelos terroristas e permaneçam nos locais de acolhimento para não empatarem os estudos.

Timidamente, as populações deslocadas devido aos ataques terroristas em alguns distritos de Cabo Delgado tendem a voltar para as zonas de origem, onde faltam serviços sociais básicos, com destaque para a educação.

O Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano sabe disso e diz haver cautela para que os alunos deslocados não voltem aos distritos, onde as infra-estruturas escolas foram destruídas.

“Há uma orientação do nosso Governo no sentido de os pais não regressarem às zonas de origem enquanto não se tiver garantido, efectivamente, que há segurança efectiva”, indicou Carmelita Namashulua, ministra da Educação e Desenvolvimento Humano, assegurando que as autoridades locais “estão a gerir esta situação de modo a que não só os pais fiquem prejudicados, mas principalmente as crianças neste fase. A província de Cabo Delgado está preparada neste sentido e está a gerir a movimentação das crianças”.

E gerir a situação implica reter alguns petizes nos locais de refúgio, onde, segundo Carmelita Namashulua, poderão realizar os exames finais que arrancam no próximo dia 26 de Novembro.

“Nós sempre fizemos o seguimento para os alunos de Cabo Delgado. Eles foram sendo integrados nos locais de maior segurança, nas escolas existentes nesses sítios e serão examinados nas zonas de refúgio, à semelhança do que aconteceu no ano passado. Então, não estão postos de fora e eles têm a oportunidade de ser avaliados”, concluiu a ministra da Educação e Desenvolvimento Humano.

A ministra da Educação e Desenvolvimento Humano falava esta segunda-feira, em Maputo, após a cerimónia de premiação dos alunos vencedores das Olimpíadas do Ensino Secundário, uma iniciativa que a titular do pelouro serve de termómetro para medir a qualidade do ensino no país.

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