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Menor de nove anos violada sexualmente em Maputo

Um jovem de 21 anos de idade encontra-se detido nas celas da décima segunda esquadra da PRM suspeito de violar sexualmente uma menor de nove anos de idade. Consumado o acto, o violador agrediu e amarrou a vítima para depois deixá-la numa casa abandonada no Bairro da Polana Caniço arredores da Cidade de Maputo. 

Gininha (nome fictício) até antes do último sábado era uma menina normal como qualquer outra da sua idade. Da noite de sábado a madrugada deste domingo a vida da Gininha mudou. Com tenra idade já carrega um trauma psicológico que pode durar uma infinidade para se apagar. 

“Quando ele me tirou a roupa depois começou a violar-me, depois quando terminou eu mordi a ele, depois bateu-me, depois amarrou-me as pernas as mãos e a boca. Depois consegui desmanchar-me vi minhas amigas e pedi a elas para ajudarem. Disse-me se eu gritar vai-me matar, depois deixou-me cair na cama dele, quando eu gritei apertou-me pescoço”, contou a menor. 

O indiciado que já está nas celas da décima segunda esquadra da polícia na Cidade de Maputo, confessa o crime.

“Eu estava embriagado, depois encontrei a menina ali na lixeira e ela disse-me que foi expulsa de casa dela, eu levei a menina para minha casa fui lhe comprar uma sopa e depois violei a ela. Eu amarrei depois de ter violado a ela”, explicou o violador.
O acto consumou-se numa residência abandonada no Bairro da Polana Caniço, onde a menor foi abandonada. 

Ismael vive próximo a casa onde ocorreu a violação. Isamel contou que ao acordar ouviu gritos de alguém pedindo socorro e foi salvar uma criança que estava amarrada e com panos na boca.

O avô da menor, César Dimande, está transtornado com a situação vivida pela neta. Depois que soube da ocorrência Dimande, foi a décima segunda esquadra para o registo da ocorrência e depois seguiu para o Hospital Geral de Mavalane onde a menor recebeu cuidados médicos. 

A polícia disse estar na posse dos exames médicos que confirmam a violação sexual, que no entanto não exibiu porque alegadamente estão anexados ao processo lavrado e encaminhado a outras instâncias da administração da justiça. 

Leonel Muchina, porta-voz do comando da PRM na capital do país disse à jornalistas que a vítima foi levada ao hospital onde confirmou-se a violação sexual. 

“A menina segue com saúde estável. Segue de forma normal, e vamos submeter para que tenha um acompanhamento psicológico mesmo por conta do transtorno sofrido”.

 

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