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MDM diz que Frelimo é incapaz de resolver problemas dos médicos

Foto: O País

O Governo anunciou, esta segunda-feira, que já contratou 60 novos médicos para garantir a prestação de serviços nas unidades sanitárias. O MDM diz que isso não resolve o problema com a classe dos médicos.

Para a formação política, esta decisão revela incapacidade da Frelimo em resolver os problemas com a classe. “Se esses 60 médicos estão a ser contratados para expulsar os grevistas, é um erro. Isso revela, mais uma vez, a incapacidade do Governo da Frelimo em dialogar. O Governo da Frelimo criou uma cultura de que todo aquele que faz greve é contra o Governo”, disse Lutero Simango, líder do MDM.

O partido entende que o Executivo deve criar mecanismos para lidar com situações como estas, porque as greves são um fenómeno normal.

Falando sobre as eleições autárquicas que se avizinham, o MDM acusou a Comissão Nacional de Eleições (CNE) de impedir, na sexta-feira, a submissão de candidaturas por parte de alguns partidos e membros da sociedade civil para o escrutínio, o que “revela que algo está errado no nosso processo democrático e também há que revisitar os procedimentos de inscrição de partidos políticos e também da participação dos actores nesses processos”, explicou Lutero, que reiterou a necessidade de se introduzir um voto obrigatório, para acabar com os problemas que, no seu entender, mancham os processos eleitorais em Moçambique.

Ao todo, foram nove as formações políticas que falharam a submissão de candidaturas para o escrutínio de 11 de Outubro.

Falando em conferência de imprensa, o MDM e a União Eleitoral anunciaram, esta quarta-feira, a sua coligação para as autárquicas de 11 de Outubro.

A União Eleitoral vai apoiar o partido dirigido por Lutero Simango em 62 autarquias, que deverão ser geridas pelo MDM e nas restantes três, vai concorrer de forma independente.

As três autarquias nas quais a União Eleitoral vai concorrer de forma independente são: Maputo, Lichinga e Namaacha.

A coligação garante estar pronta para o embate eleitoral e diz estar aberta para mais apoios, com vista a ganhar as eleições em maior número de autarquias.

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