Moçambique julga importante a mobilização de recursos adicionais para o financiamento da Agenda 2030, através da adopção de mecanismos de estabilização do financiamento externo para o país, que resulte na maior previsibilidade de ajuda externa.
O posicionamento foi expresso esta terça-feira pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, na reunião virtual de alto nível sobre financiamento da agenda 2030 para o desenvolvimento sustentável na era actual e pós-COVID-19.
De acordo com Filipe Nyusi, a mobilização de recursos adicionais para o financiamento da Agenda 2030 deve ser feita, igualmente, através, da adopção de medidas para aumentar a entrada de novos financiamentos, que têm a ver com a gestão de um grupo seleccionado de fluxos que poderiam gerar impacto significativo a curto prazo; da mobilização do sector privado para financiamento das prioridades da Agenda 2030.
Intervindo no evento, o Chefe de Estado falou ainda da necessidade de adopção de mecanismos mais sustentáveis de financiamento da dívida pública; e da adopção de acções para reduzir perdas, essencialmente orientadas para o aumento da eficiência e eficácia na gestão da despesa pública, segundo um comunicado enviado ao “O País”.
Nessa intervenção, Nyusi disse que os mecanismos para o financiamento das acções prioritárias no âmbito da Agenda 2030 passam por identificação e implementação de reformas que resultem em aumento do espaço fiscal, assim como a identificação clara de áreas onde seria possível aumentar o volume de recursos, através de receitas fiscais e de forma sustentável.
Em razão da evolução da pandemia da COVID-19, o Governo aprovou medidas administrativas, económicas e sociais, inerentes à prevenção e controlo da pandemia. No sector privado, com vista a reduzir o impacto da pandemia do novo Coronavírus e foram tomadas uma série de medidas fiscais e monetárias, refere o documento que citamos.
No domínio das famílias, em face das restrições impostas pela COVID-19, o Governo tomou medidas para aliviar o volume de despesas.