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MDM defende despartidarização do Estado moçambicano

Foto: O País

O Movimento Democrático de Moçambique (MDM) diz que, 47 anos após a Independência Nacional, os moçambicanos continuam a viver na incerteza, o que é agravado pela corrupção e má governação, resultantes da partidarização do Estado.

O país assinala, amanhã, a passagem do quadragésimo sétimo aniversário da Independência Nacional. Por ocasião da data, o MDM considera que ainda prevalecem vários desafios, com destaque para a governação.

“É vergonhoso quando assistimos a libertadores da pátria ou antigos combatentes transformarem os seus sacrifícios e deveres num cheque branco para saquear o erário público e construir os seus impérios económicos, prejudicando o povo, numa clara atitude de substituir os colonialistas que tanto combateram”, referiu Ismael Nhacucue, porta-voz do MDM.

O partido entende, também, que o Estado continua partidarizado, e a população ainda enfrenta dificuldades para ter acesso a serviços básicos, como saúde, educação e transporte.

Para melhor funcionamento do Estado e inclusão de todos no processo de desenvolvimento, Ismael Nhacucue apontou algumas sugestões, das quais: “Adopção de um modelo de descentralização municipal que privilegia o gradualismo na introdução de novas autarquias com a respectiva descentralização de competências nos termos da legislação em vigor; assegurar a plena descentralização provincial e distrital, através da eliminação da figura do secretário de Estado e introdução do voto obrigatório para diminuir as abstenções e impedir a fraude”.

O MDM disse que os 47 anos da Independência Nacional devem servir para reflectir e avaliar o percurso histórico do país.

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