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Mais de mil caixas de sumo Ceres impróprio circulam no mercado nacional

Apenas 622 caixas de sumo da marca Ceres de 200 mililitros impróprio para o consumo humano foram retiradas do mercado nacional, de um total de 2462. A Inspeção Nacional das Actividades Económicas (INAE) proibiu a compra e venda do produto por conter elevado teor de uma substância denominada Patulina.

Na quinta-feira, um comunicado de imprensa da Autoridade Nacional de Inspeção Económica e Segurança Alimentar de Angola (ANIESA) “viralizou” nas redes sociais ao anunciar a existência, naquele país, de quantidades de sumo ceres impróprio para o consumo humano.

“A Autoridade Nacional de Inspeção Económica e Segurança Alimentar de tomou conhecimento através de um alerta, da existência no país, de sumos da marca Ceres a sabor maçã, na qual foi detectada contaminação de fungos denomina Patulina, que é uma micotoxina encontrados em maçãs e produtos derivados”, lê-se no documento publicado pela instituição.

“Considerando que a Patulina pode provocar vómitos, náuseas, problemas gastrointestinais e até levar o consumidor a óbito, foi identificado pela ANIESA e mandado retirar do circuito comercial a nível nacional”, acrescentou o comunicado.

Nesta sexta-feira, Inspeção Nacional das Actividades Económicas, por sua vez, veio a público para comunicar a existência, no país, de lotes de sumo da mesma marca com teor de Patulina acima do recomendável para o consumo.

Segundo o Porta-voz da INAE, Tomás Timba, as 622 caixas já estão fora do mercado nacional e decorrem trabalhos para eliminar outras restantes.

O principal importador do produto está sedeado na cidade da Matola, mas a Inspeção Nacional das Actividades Económicas aponta que o lote de sumos pode ter entrado por vias ilegais.

“O contrabando que é uma realidade na nossa sociedade, deve ser combatido de forma contínua, para permitir aferir se o produto entrou ou não por vias legais”, afirmou Tomás Timba.

Perante à situação, a INAE não recomenda a compra e venda do produto e apela aos agentes económicos a declarar e devolver os “stocks” do produto nocivo.

Segundo a Inspeção Nacional das Actividades Económicas, decorrem, neste momento, análises laboratoriais para aferir o nível dos efeitos pelo consumo do produto.

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