Mais de 600 pequenos agricultores do distrito de Dondo em Sofala, beneficiaram, nesta terça-feira , de uma unidade de processamento de arroz, instalada em Mafambisse, com capacidade para sete mil e quinhentas toneladas por ano, assim como diversos insumos agrícolas e sementes de qualidade.
Com a unidade de processamento de arroz e a alocação de equipamentos e insumos agrários para o reforço da segunda época da campanha agrária 2024/25, o Governo espera melhorar bastante a colheita mecanizada.
“Por quê a colheita mecanizada, por causa do programa de agroindustrialização. Portanto, normalmente, a qualidade da matéria-prima para a indústria é garantida quando os processos iniciam desde a sementeira, gravura, lavagem e irrigação. Também a colheita mecanizada, porque estes instrumentos permitem colher, limpar e que o arroz esteja instantaneamente pronto para ser processado”, disse Nelson António, representante do Vale do Zambeze.
A alocação desta unidade de processamento foi acompanhada pela entrega de sementes de qualidade e 4 tratores com as respectivas alfaias agrícolas.
“Queremos saudar o executivo, porque trouxeram instrumentos que já há muito pedíamos. Gostaríamos que houvesse mais equipamentos do género, para dar seguimento a aquilo que é o nosso programa de produção, com vista a aumentar a produtividade”, disse um beneficiário.
O governador de Sofala, que inaugurou a unidade de processamento de arroz e a entregou os equipamentos aos beneficiários, numa iniciativa que contou com a intervenção da agência de desenvolvimento do Vale do Zambeze e a açucareira de Mafambisse, referiu que: “No nosso entender, esta inauguração e alocação de equipamentos e insumos agrários, para o reforço da segunda época da campanha agrária 2024-2025 não representa apenas a materialização de um projecto industrial, mas representa uma clara demonstração de que o investimento privado, aliados aos objetivos estratégicos e políticos públicos, induz ao empreendedorismo, transforma a realidade, gera oportunidades, impulsiona o crescimento económico, a produtividade e a geração de renda e emprego nas nossas comunidades”.
A unidade de processamento de arroz possui ainda capacidade para produzir, através de outros equipamentos modernos, cinco mil toneladas de ração animal por ano.