Pouco mais de 500 participantes nacionais e estrangeiros, com destaque para representantes de Governos de África e do resto do mundo, organizações e figuras ligadas à indústria do turismo e preservação ambiental estão confirmados para a Conferência Internacional sobre Turismo Baseado na Natureza, que tem lugar pela primeira vez em Moçambique, entre quinta-feira e sábado.
Esta segunda-feira, quadros do Ministério da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural visitaram a tenda do evento, onde os técnicos trabalham a ritmo acelerado para garantir que tudo estará pronto e caprichado ao detalhe para receber a conferência, que se espera que coloque Moçambique na rota global do turismo baseado na natureza.
“O trabalho que temos estado a fazer, nos últimos tempos, de restauração da nossa flora e fauna, reposição de animais nos nossos parques e reservas, a fiscalização da caça furtiva tem nos trazido como resultado o facto de termos um capital natural e o maior ganho que podemos ter é trazer este capital em termos de parques e reservas para o mundo”, disse ao “O País”, Nilza Chipe, porta-voz da Conferência.
Cenário, imagem, som e luz são alguns aspectos que estavam a ser ensaiados ontem por uma equipa de técnicos nacionais e estrangeiros, afinal durante os três dias a conferência será a janela turística de Moçambique para o mundo.
A Conferência Internacional de Turismo Baseado na Natureza realiza-se de forma rotativa entre os países membros da Global Wildlife Program, uma parceria global liderada pelo Banco Mundial, que promove a conservação da natureza e o desenvolvimento sustentável, combatendo o tráfico ilícito da vida selvagem.
Trata-se de uma das maiores conferências mundiais sobre a conservação da vida selvagem, que junta todos os anos pessoas e instituições que se ocupam pela preservação da vida selvagem e luta por ganhos para as comunidades locais.