Mais de 16 mil alunos passam a estudar em salas condignas na província de Sofala, cinco anos após a passagem do ciclone Idai, como resultado de construções e reconstruções resilientes de infraestruturas escolares, após a passagem da intempérie.
Em Março de 2019, após a passagem do ciclone Idai, que deixou um rasto de destruição na cidade da Beira e causou a morte a centenas de pessoas, foi estabelecido o mecanismo de recuperação de Moçambique.
O projecto passava por ajudar a recuperar e construir, de forma resiliente, nas zonas rurais e nas áreas afectadas. Como fruto desta iniciativa, foram construídas oito novas escolas e reabilitadas outras dez.
Este facto contribuiu para que, mais de 16 mil alunos, passassem a estudar em salas condignas, tal como na Escola primária Completa Agostinho Neto.
A cerimónia oficial da entrega colectiva das infra-estruturas aconteceu esta quarta-feira, na cidade da Beira, para satisfação dos principais beneficiários, que estudavam em escolas longínquas.
O mecanismo de recuperação de Moçambique visa, sobretudo, melhorar as condições de vida das comunidades afectadas pelo Idai e está a ser implementado pelo GREPOC.
Importa referir que, no âmbito do programa, cerca de 173 mil pessoas já têm acesso a sete novos mercados, seis centros de saúde e mais de mil casas construídas e reabilitadas.
A cerimónia de entrega colectiva das infra-estruturas foi orientada pelo ministro das Obras Públicas, Carlos Mesquita, que indicou que as escolas passam a oferecer um ambiente legítimo e acolhedor que simboliza resiliência e esperança.
O programa conta com um orçamento de 72,2 milhões de dólares, apoiado por uma coligação de doadores de países europeus, asiáticos e do continente americano.