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Governo quer dos graduados da UEM soluções para problemas do país

Foto: O País

A Universidade Eduardo Mondlane (UEM) graduou, hoje, 524 profissionais de diversas áreas do saber. O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior desafiou os graduados a apresentar soluções para os problemas do país. O reitor da UEM encorajou-os a aplicar-se em cada trabalho que vão executar nas suas áreas de formação.

Dos 524 graduados em diversas áreas de conhecimento, 481 são licenciados, 39 mestres e quatro doutores pertencentes a escolas e faculdades da Universidade Eduardo Mondlane, na Cidade e Província de Maputo.

Na cerimónia de graduação, o reitor da UEM, Manuel Guilherme Júnior, encorajou os diplomados a adoptar o que chamou trilha da perfeição, “que eu entendo como a capacidade de fazer cada coisa com qualidade, por mínima ou pequena que ela seja”.

Na cerimónia, foram distinguidos aqueles que terminaram o curso em tempo útil e com melhor classificação. Os reconhecidos partilharam o segredo para alcançar o mérito.

“É estudar, não mais que isso”, disse um graduado, tendo um outro acrescentado: “Procurar formas de motivação, sejam intrínsecas sejam extrínsecas, que te motivem a estudar e correr atrás dos teus sonhos, ter objectivos, ter metas, foco e determinação”.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Daniel Nivagara, desafiou os graduados a apresentarem soluções para melhoria das condições de vida no país.

“Quando nos referimos à melhoria das condições de vida da sociedade, no geral, fica patente a necessidade de que os graduados entrem para a nossa sociedade como força motriz de transformação e desenvolvimento nacional, colocando à disposição da nossa sociedade o seu saber, as suas competências para que, de facto, Moçambique tire proveito dos recursos de que detém”, desafiou Daniel Nivagara, ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Os diplomados entendem que vão enfrentar muitos desafios na sua vida profissional e apresentam possíveis soluções para alguns deles.

“Sabemos que o mercado de trabalho está renhido, por isso é preciso investir no auto-emprego”, disse uma graduada.

“O grande desafio, em particular para ao mais jovens, é irmos para a linha de pesquisa, porque o grande desafio de Moçambique não se resume naquilo que os professores ensinam na sala de aula, mas sobretudo naquilo que nós entendemos como necessidades do nosso país e daí irmos para a pesquisa para trazermos os resultados e soluções, de modo a ajudarmos as nossas comunidades para alavancar o nosso Moçambique”, disse mais um graduado.

Além de moçambicanos, foram graduados estudantes de outros países de África e da América.

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