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Mais de 10 feridos na marcha em Maputo deram entrada no HCM

Foto: O País

Doze pessoas deram entrada no Hospital Central de Maputo (HCM) em consequência dos ferimentos contraídos durante as manifestações desta sexta-feira, na Cidade de Maputo, em contestação dos resultados eleitorais. O movimento voltou, sábado, à normalidade.

Dos 12 feridos nas manifestações caracterizadas por lançamento de gás lacrimogéneo, arremesso de pedras e barricadas na via pública, três são mulheres. As agressões físicas figuram no topo dos ferimentos.

“Dessas doze vítimas, duas foram por intoxicação, não se sabe ao centro se foi por gás lacrimogéneo ou por fumo do fogo que lá existia; três foram por feridas provocadas pela agitação que as populações iam fazendo e sete por agressões físicas embora com ferimentos leves. E graças a Deus e aos colegas que estiveram a observar, todos os pacientes tiveram alta ainda na própria sexta-feira”, explicou a médica Maria Augusta Eduardo Sitoe, afecta ao Banco de Socorros do Hospital Central de Maputo.

Depois do cenário de lojas fechadas, sem o habitual comércio informal e movimento que tem caracterizado a Cidade de Maputo, este sábado a vida voltou à normalidade na capital do país, embora ainda com alguns vestígios de queima de pneus na via pública.

Augusto Mabombo foi uma das pessoas que tiveram de suspender as suas actividades no dia das manifestações, no caso, o transporte de passageiros.

Cremildo Mulhovo, vendedor informal, diz que somou prejuízos. “Houve prejuízos, sim, e ficámos sem trabalho, o que quer dizer que passámos fome”.

Os turistas pousavam para fotografias na estátua do primeiro Presidente de Moçambique. E do outro lado da via, era  notável a retoma da actividade comercial.

Os principais bairros periféricos da Cidade de Maputo estavam num ambiente calmo e ordeiro.

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