O presidente basileiro, Lula da Silva, disse nesta quarta-feira, que não se pode aceitar que crime organizado domine e destrua famílias, no Brasil, após uma megaoperação policial que provocou mais de 130 mortes. A ONU quer investigação sobre acção da polícia.
A megaoperação que envolveu 2.500 agentes das polícias civil e militar, nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, na última terça-feira, é considerada a mais letal da história, com mais de 130 mortes e 81 detidos.
Em reacção ao sucedido, na rede social X, o presidente do Brasil, Lula da Silva, afirmou que não pode aceitar que o crime organizado continue destruindo famílias, oprimindo moradores, espalhando drogas e violência pelas cidades.
Segundo Lula, o país precisa de um trabalho coordenado que atinja a espinha dorsal do tráfico sem colocar inocentes em risco. O governo estadual defendeu a acção, fez um balanço positivo da megaoperação e lamentou a morte de 4 polícias.
As organizações de direitos humanos e a ONU expressaram preocupação com o número de vítimas e pediram investigação imediata sobre o uso da força policial.

