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“Locomotivas” de Chiveve querem consolidar liderança em jornada amputada

Foto: O País

O Ferroviário da Beira recebe o Baía de Pemba com ambições de vencer e consolidar a liderança do Moçambola 2023, como forma de estar mais próximo do título nacional. Uma vitória pode começar a ser chamada para a encomenda das faixas. A jornada será amputada pela não realização de dois jogos, envolvendo a União Desportiva de Songo e o Ferroviário de Maputo, que disputam as afrotaças.

Quando faltam quatro jornadas para o final da prova e com 12 pontos em disputa, o Ferroviário da Beira pode aumentar ainda mais o fosso pontual com o directo perseguidor, a Black Bulls, nesta jornada. É que os “locomotivas” de Chiveve recebem no Caldeirão o Baía de Pemba, e uma vitória pode catapultar a equipa para uma ponta final de luxo.

Mas está, de certo, avisado que não terá um adversário fácil, ou pera doce, já que vem tombando gigantes de algumas jornadas a esta parte. Trata-se de um Baía de Pemba que já tombou grandes do nosso futebol, casos da Black Bulls e da União Desportiva de Songo, ambos por uma bola sem resposta.

Aliás, o Baía de Pemba ainda não perdeu nesta segunda volta e soma quatro empates e três vitórias, resultados que colocam a equipa longe da zona da despromoção. O Ferroviário da Beira, precavido, vai querer vencer e começar a encomendar as faixas de campeão nacional.

Mas a Black Bulls, que tem menos um jogo na prova, não vai facilitar e entregar de bandeja o título. Facto é que tem deslocação complicada a Nampula, onde defronta o Ferroviário local, que também tem ambições de ascender à segunda posição, tendo em conta que a diferença pontual é de apenas um ponto.

Um jogo que vai, de certeza, trazer mudanças na tabela classificativa, em função dos resultados restantes. É que quem perder neste jogo corre o risco de cair para a 4a posição, de forma condicionada, em caso de vitória das equipas que se seguem na classificação, nomeadamente o Ferroviário de Lichinga ou o Costa do Sol, que se defrontam entre si.

Na luta pela manutenção, a Associação Desportiva de Vilankulo recebe, no Alto Macassa, o Ferroviário de Quelimane. Uma derrota dos “locomotivas” da capital da Zambézia pode ser o sentenciar da sua situação na prova e, por isso, não vai querer facilitar e vai querer arrastar a decisão final até ao fim da prova.

Já os “hidrocarbonetos” vão querer fugir da concorrência do Ferroviário de Nacala nesta disputa pela manutenção, vencendo e aumentando o fosso, que agora é de dois pontos, pese embora a turma de Nacala esteja de “folga” devido à ausência do seu adversário, o homónimo de Maputo, que está em Angola.

O já despromovido Matchedje de Maputo, por seu turno, terá que esperar, também, pelo regresso da União Desportiva de Songo, para continuar a cumprir o calendário, já que sabe que apenas espreitou e regressa à “segundona”.

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