Muitos líderes mundiais repudiam as manifestações no Brasil e consideram-nas antidemocráticas. Por isso, manifestaram seu apoio ao país e ao presidente Lula da Silva.
As manifestações, que levaram à destruição de infra-estruturas públicas e roubo de armas na sede dos três poderes no Brasil, mereceram a atenção da comunidade internacional.
Dos Estados Unidos da América, o Presidente Joe Biden condenou ao que chamou de prática escandalosa. Biden diz ainda que a acção é um ataque à democracia e à transferência pacífica do poder no Brasil.
Já a China diz que está a acompanhar a situação cuidadosamente e opõe-se firmemente ao violento ataque contra as autoridades federais ocorrido no Brasil, segundo avançou o porta-voz do ministério dos Negócios Estrangeiros, Wang Wenbin. Pequim diz ainda que apoia as medidas tomadas pelo governo brasileiro para acalmar a situação, restaurar a ordem social e preservar a estabilidade nacional.
Por seu turno, a presidência Russa, além de repudiar a violência, garantiu total apoio o atual líder brasileiro, Lula da Silva.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, disse condenar qualquer tentativa de minar a transferência pacífica de poder e a vontade democrática do povo brasileiro. Sunak disse, igualmente, esperar fortalecer ainda mais os laços estreitos entre o Reino Unido e o Brasil.
Já o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, defende que o povo e as instituições democráticas do Brasil “devem ser respeitados”. Guterres acredita que a vontade do povo vai ser respeitada porque “o Brasil é um grande país democrático”.
Quem também não ficou alheio à situação é o Papa Francisco que não só lamentou as manifestações no Brasil, mas em outros países do continente americano.
O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Josep Borrell, já tinha falado, este domingo, em nome dos 27 Estados-membros, manifestando total apoio ao presidente Lula e ao sistema democrático brasileiro e expressou solidariedade para com as instituições que foram objecto de ataque.
De África, o presidente de Angola e em exercício na CPLP, João Lourenço, condenou os actos antidemocráticos que estão a ser praticados no Brasil e manifestou a convicção de que Lula da Silva vai exercer a sua autoridade e “repor sem demora a ordem democrática”.
“Consideramos estas manifestações lamentáveis e reveladoras de um elevado grau de intolerância não compatível com as regras do jogo democrático, em que os resultados legitimados pelo voto popular devem ser reconhecidos e aceites por todos”, refere.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que ataques violentos às instituições democráticas são acções contra a democracia e que não podem ser toleradas.
Outros países como Itália, Irlanda, Países Baixos e Austrália também condenaram firmemente os incidentes no Brasil.