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Lautaro e Irina Soto elevam Moçambique em Chile e no mundo

Lautaro e Irina Soto, filhos de mãe moçambicana e pai Chileno, vivem no Chile há mais de 25 anos promovendo a cultura africana e o bom nome de Moçambique. Os irmãos Soto são conhecidos pelo seu talento no mundo da moda, música, publicidade, Marketing e gastronomia.

Irina Soto que adoptou o nome de “Irina Mozambique” em suas redes sociais é reconhecida  no mundo artístico através do seu talento na área publicitária, sendo neste momento uma das caras da companhia aérea chilena (Latam).  Entre outras várias marcas que a Irina emprestou a sua moçambicanidade, destaca-se a famosa marca desportiva “Adidas”, lojas de roupas urbanas e revistas de grande prestígio internacional na área da moda.

O estilo do seu cabelo afro tem sido destaque de grandes revistas e programas de moda e uma fonte de inspiração para as jovens negras em Chile.

Lautaro Soto participou recentemente no maior reality de culinária do mundo “MasterChef” gravado em Colômbia. Segundo conta o jovem moçambicano, a sua participação foi mais uma oportunidade para exaltar a sua africanidade. De nome artístico “Lautafro”, o jovem que também é músico de hip-hop exalta a negritude nas suas rimas, retrata a vida social dos jovens negros no Chile e faz uma crítica social baseada em temas globais.

Lautafro diz que sempre se identificou como moçambicano, apesar de não conhecer sua progenitora.

“Eu sou moçambicano, sou africano e é um privilégio ser africano, sou um privilegiado e quero dizer isso ao mundo através da minha arte ” lê-se no comunicado.

Os irmãos Soto saíram de Moçambique quando tinham seis meses (Lautaro) e seis anos (Irina) respectivamente. Os jovens foram obrigados pelas circunstâncias do momento a viajarem â Chile com seu pai, na ideia de que depois dos trâmites legais, a sua mãe também iria rumar a Chile, algo que nunca veio a acontecer.

Irina não esconde o desejo de conhecer a sua mãe e revela que por várias vezes, tentou sem sucesso buscar contactos da mãe e de outros parentes em Moçambique para um possível regresso a esta, que considera a sua pátria mãe.

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