É dos mais antigos e mais conhecidos mercados do Município da Matola, entretanto parte dos seus vendedores encontram-se expostos à chuva e poeiras.
Mas dentro de seis meses o cenário poderá mudar, com a reconstrução do mercado, cuja primeira pedra para o efeito foi esta terça-feira, lançada pelo edil, Calisto Cossa.
“Queremos organizar este mercado, também, em função das mercadorias que são revendidas neste local. Passaremos a ter um local específico, por exemplo, para os vendedores de legumes, de pão, ferragem, os vendedores de carvão”, explicou o edil da Matola, detalhando que para os locais de venda de legumes serão colocados alpendres. “Há mercadorias específicas que precisam de protecção, por isso, temos de respeitar, de facto a construção de pequenas lojas que vão servir também para o armazenamento das mercadorias”, referiu.
A reconstrução do mercado Santos esta orçada em 26 milhões de meticais proveniente dos cofres do Município da Matola. Na fase inicial, prevê-se a construção de mais de 50 bancas.
Os vendedores esperam que a reconstrução do mercado Santos possa minimizar à exposição à chuva e poeiras. Aliás, pedem que a edilidade garanta, também, segurança no mercado.
“Por enquanto, nós vendedores estamos ao relento. Não temos segurança”, disse Abnério Cavele, um dos vendedores do Mercado Santos, que revelou que recentemente houve roubo de chapas de zinco improvisadas para o tecto de algumas barracas.
“Chuva, ladrões… nós que vendemos produtos alimentares, às vezes ficavam podres de qualquer maneira porque não tínhamos armazém”, disse Fernando Matusse, também vendedor no mercado.
Com a reconstrução do mercado Santos, os vendedores que estão nas bermas da avenida União Africana, conhecida por estrada Velha, deverão ser retirados para o interior do mercado, segundo explicou Calisto Cossa.
