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Kakana serenata para mulher no Franco-Moçambicano

O Dia Internacional da Mulher, celebrado em todos os anos a 8 de Março, não vai passar em branco, no Centro Cultural Franco-Moçambicano, na cidade de Maputo. Afinal, a fim de tributar o “eu feminino”, símbolo da natalidade e de tantas outras realidades, a Banda Kakana protagoniza o concerto designado “Quem disse as mulheres não podem fazer uma serenata?”. Para o efeito, foram convidadas várias artistas, as quais vão subir ao palco a partir das 20h30 da próxima sexta-feira. São os casos de Anita Macuácua, Assa Matusse, Catarina Domingues, Énia Lipanga, Gigliola Zacara, Idálvia Bahule, Onésia Muholove, Regina dos Santos, Rhodália Silvestre, Sizaquel Matlhombe, Tchakaze e Xixel Langa.

 

Segundo uma do Franco-Moçambicano, o concerto inserido na semana da mulher é uma iniciativa da Embaixada da França em Moçambique e parceiros, traduzindo o interesse da Banda Kakana, com as 12 convidadas a partilhar o mesmo palco, homenagear todas mulheres do mundo, em especial a mulher moçambicana, enquanto exemplo de luta e determinação: “desde as mães camponesas até às executivas, cada uma tem seu papel para o desenvolvimento do país”.

Esta não será a primeira que a Banda Kakana demonstra preocupação pela condição das mulheres, aliás, o próprio comunicado do Franco-Moçambicano faz referência ao facto de, desde o lançamento do seu primeiro álbum, Serenata, o grupo sempre ter composto temas que as diz respeito. À imagem do primeiro álbum, no segundo, Juntos, a banda abordou assuntos como violência baseada no género. Exemplo disso são as músicas "Nicarate" e "Sohura", do primeiro CD, e, no segundo, as músicas "Nkata", "Xingombeleni" e "Mariane". A música “Serenata”, a qual intitula o primeiro álbum da banda, revela o potencial da Mulher e é simultaneamente um apelo à igualdade de género, avança a nota do Franco-Moçambicano.

 

 

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