A ministra da Terra e Ambiente quer que os jovens estejam envolvidos no combate aos efeitos das mudanças climáticas. Ivete Maibaze falava, hoje, em Maputo, na abertura da Primeira Consulta Nacional da Juventude sobre Acção Feminista para Justiça Climática.
Moçambique é o terceiro país mais vulnerável às mudanças climáticas a nível de África e 60% da sua população está exposta aos eventos extremos da natureza, porque vive na zona costeira.
A ministra da Terra e Ambiente quer que os jovens ajudem a controlar o fenómeno que compromete o bem-estar de todos.
“Os agregados familiares, em algumas regiões, são mais vulneráveis aos eventos extremos, entre os quais ciclones, cheias e secas. Estes fenómenos afectam, directa e negativamente, a capacidade produtiva das populações, através da destruição de bens e serviços, contribuindo para acentuar os níveis de desnutrição e da vulnerabilidade social, económica e ambiental”, elucidou a ministra da Terra e Ambiente, Ivete Maibaze.
São estes desafios a que a governante quer que os jovens apresentem soluções, até porque “eles têm uma oportunidade excepcional para a acção climática, e reconhecemos, como Governo, que isso representa uma enorme ganho para o país”.
A juventude identificou-se com a causa e vai abraçá-la. Por isso, a vice-presidente do Conselho Nacional da Juventude, Sónia Bila, olha para a Primeira Consulta Nacional da Juventude sobre Acção Feminista para Justiça Climática como um espaço ideal, “onde os jovens poderão discutir ideias para juntos minimizarem as consequências das mudanças climáticas”.
Já a representante da ONU Mulheres, Marie Kayisire, afirma ser esta a oportunidade de os jovens fazerem uma declaração com as ideias que ditam o seu compromisso com a causa das mudanças climáticas, mas alinhado aos objectivos globais.
A Primeira Consulta Nacional da Juventude sobre Acção Feminista para Justiça Climática tem duração de dois dias.