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Jovens pedem soluções para problema de habitação

Pouco antes da cerimónia de abertura da II sessão ordinária do Comité Central da Frelimo, houve apresentações de dança e saudações da Organização dos Continuadores, Juventude Moçambicana, Mulher Moçambicana e a Associação dos Combatentes da Luta de Libertação de Moçambique (ACLLIN).

No seu discurso, as crianças da província de Maputo, em representação às crianças do país, saudaram Filipe Nyusi pelos consensos alcançados no processo da descentralização e pediram que seus direitos fossem cumpridos.

Já os jovens foram mais incisivos no discurso. Manifestaram preocupação para com a camada juvenil cuja condição financeira não lhes permite ter acesso à habitação condigna.

“Quando falamos de habitação, não nos referimos a habitação que seja apenas para grupos sociais que tenham rendimento expressivo que possam adquirir casas em fase acabada”, disse o secretário-geral da OJMMety Gondola, para depois sugerir: “Nós achamos que terrenos infra-estruturados serão uma parte da solução do que nós queremos.” Outro pedido dos jovens neste aspecto, foi a isenção na importação de material de construção.

Também mencionaram a questão da empregabilidade, que tem sido apontada como um desafio para a juventude. Os jovens sugeriram a consolidação da formação técnico-profissional, para que a camada seja capaz de gerar seu próprio rendimento.

Contudo, a Organização da Juventude moçambicana não deixou de reconhecer o engajamento de Filipe Nyusi na inclusão dos jovens nos processos de desenvolvimento e pelo seu papel na busca pela paz efectiva.

As mulheres também saudaram Nyusi pelos consensos e pelo seu comprometimento na emancipação das mulheres.

Os combatentes, por seu turno, reconheceram e congratularam o trabalho de Filipe Nyusi na condução dos destinos do país e reafirmaram a sua lealdade e cometimento na construção da paz.

 

 

 

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