O Ministro da saúde, Ussene Isse, diz que as XVIII Jornadas Nacionais de Saúde, que arrancaram esta Quarta-feira mostram a necessidade do acesso universal do acesso dos serviços de saúde numa altura em que vários desafios exigem novos conhecimentos, inovação e reformas.
Com o lema ” Promovendo a Resiliência do Sistema Nacional da Saúde com base em evidência científica”, foram abertas, nesta Quarta-feira, as Jornadas Nacionais de Saúde.
O Ministro da Saúde, Ussene Isse, disse que o evento, que terá uma abordagem híbrida, com cerca de 1 191 participantes nacionais e internacionais, mostra a necessidade de desenvolvimento de novos conhecimentos para o acesso universal dos serviços de saúde, numa altura em que se regista vários desafios no sector.
“Estas jornadas são para o setor de saúde, o indicador do cumprimento das documentações de sua excelência, Daniela Francisco Chapo, presidente da República de Moçambique, sobre a necessidade de garantirmos o acesso universal aos cuidados de saúde. Torna-se urgente e o imperativo nacional a construção da resiliência do sistema de saúde, entendida com a capacidade de absorver o impacto dos choques, assegurar a continuidade dos serviços e transformar criativamente as funções do sistema de saúde para ante grandes adversidades.” disse o Ministro da Saúde, Ussene Isse.
Segundo o Ministro, o número de participantes revela avanços em relação às jornadas de 2021.
Foi destacado, também, o facto das mesmas realizarem-se numa altura em que o conselho de ministros aprovou o decreto que prevê a criação da primeira escola pública de saúde pública no país.
Na ocasião, o Director geral do Instituto Nacional de Saúde, Eduardo Gudo, destacou as dificuldades que impediram a realização das jornadas no ano passado, sendo que as mesmas acontecem a cada três anos no país, desde 1976.
“Pela primeira vez, desde que iniciamos Jornadas Internacionais de Saúde em 1976 a tempos 49 anos, tivemos três adiamentos em relação a uma edição de Jornadas Internacionais. Estas jornadas foram inicialmente programadas para novembro de 2024, foram depois adiadas para março de 2025, e finalmente estamos a realizar nesta semana, devido a condicionalismos que estavam fora do controlo da organização das Jornadas Internacionais de Saúde.” concluiu Eduardo Samo Gudo.
Nestas jornadas foram submetidos 1042 resumos científicos, dos quais 789 foram aprovados.