A perseguição a jornalistas comprometidos com a verdade e aos activistas dos Direitos Humanos é um problema antigo em Moçambique, mas a situação agravou-se com os ataques terroristas em Cabo Delgado, segundo denunciou a Sociedade Civil, através Centro de Aprendizagem e Capacitação da Sociedade Civil (CESC).
“Jornalistas e activistas que defendem os direitos humanos em Moçambique são perseguidos ou calados, principalmente agora com esta situação do terrorismo em Cabo Delgado, “revelou Paula Monjane, director-executiva do CESC
Entretanto, para reduzir ou mesmo acabar com as perseguições aos jornalistas e activistas dos direitos humanos, e mobilizar a participação da população no processo democrático do país, o CESC criou um projecto para fortalecer a sociedade civil.
“Este projecto visa proteger os protectores ou defensores dos direitos humanos, como também os sobreviventes da violação dos Direitos Humanos, especialmente mulheres e crianças vítimas do conflito armado em Cabo Delgado”, esclareceu Monjane.
Denominado IGUAL, o projecto concebido pelo CESC está avaliado em cerca de USD 6 milhões, financiados pelo Reino dos Países Baixos. O projecto IGUAL será implementado nas províncias de Cabo Delgado, Zambézia, Manica e Sofala.