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Jaime Neto admite que Estado esteve ausente antes e depois do naufrágio

O secretário de Estado de Nampula, Jaime Neto, admite que o Governo esteve ausente na resposta à tragédia que matou cerca de 100 pessoas na Ilha de Moçambique. Segundo o governante, a província não tem capacidade para fiscalizar as actividades de transporte marítimo.

O Secretário de Estado da província de Nampula reagiu à tragédia ocorrida no último domingo em Nampula e assume a responsabilidade do Estado na tragédia. 

Agora, depois das dezenas de mortes, Jaime Neto diz que o Governo procura se informar sobre onde e quais capacidades de navegação existem na província. 

Já o Chefe de Estado, Filipe Nyusi, endereçou as condolências às famílias enlutadas, através de uma nota de imprensa enviada à nossa redacção às 20h15, desta segunda-feira.

“Face a esta informação, o Chefe do Estado, nas primeiras horas de hoje, enviou uma delegação governamental, liderada pelo ministro dos Transportes e Comunicações, Mateus Magala, para a prestação de ajuda aos sobreviventes, e seu encaminhamento, assim como para a investigação, a fim de se aferir as razões que deram origem a esta tragédia”, refere o documento.

Na mesma nota, o Governo prometeu avaliar a situação e tomar medidas necessárias para minimizar o impacto deste incidente, nesta terça-feira, em sede do Conselho de Ministros.

Entretanto, antes mesmo da reacção do Presidente da República em comunicado, de fora do país, o Presidente de Portugal já tinha lamentado pelas mortes, endereçando condolências.

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