O Provedor de Justiça diz que a detenção da antiga ministra do Trabalho é prova de que ninguém é impune no país. Isac Chande diz ainda que esta é a oportunidade das instituições da justiça mostrarem trabalho.
Um dia depois da detenção da antiga ministra do Trabalho e ex-embaixadora de Moçambique em Angola, Helena Taipo, acusada de ter beneficiado ilegalmente de 100 milhões de meticais do Instituto Nacional de Segurança Social, o provedor de justiça reagiu, esta quarta-feira, em torno do caso.
Isac Chande diz que as instituições da justiça estão a cumprir com o seu dever, provando, sobretudo, que a lei é aplicável a qualquer moçambicano, independentemente do cargo que ocupam ou tenham ocupado.
Mais que uma questão de responsabilização dos implicados, o Provedor de Justiça diz que estas detenções devem constituir uma oportunidade de a administração da justiça redobrar os seus esforços no seu campo de acção.
O Provedor de Justiça falava à margem do seminário sobre Direito Familiar, realizado pela Faculdade de Direito da UEM e de Macau que decorre sob o lema “Direito da Família nas Ordens Jurídicas de Macau e Moçambique”.