O País – A verdade como notícia

Uma fuga de um gasoduto na Malásia causou um enorme incêndio, forçando a retirada de residentes perto da capital, Kuala Lumpur.

O incêndio perto de um posto de abastecimento de combustível em Putra Heights, no estado Selangor, era visível a quilómetros, segundo escreve a imprensa internacional.

A infraestrutura afectada pertence à petrolífera estatal Malaia Petronas, que disse em comunicado que o incêndio começou às 08h10 (03h10 em Moçambique).

O corpo de bombeiros do estado de Selangor relatou em comunicado “uma fuga num gasoduto que se estende por aproximadamente 500 metros, com chamas a atingir uma altura considerável”.

De acordo com a Lusa, sete moradores, incluindo dois idosos, tiveram de ser resgatados depois de várias casas terem ardido e muitas outras habitações terem sido evacuadas.

A unidade de gestão de catástrofes de Selangor disse em comunicado que o incêndio se alastrou a várias casas numa aldeia próxima, e estão a ser feitos esforços para resgatar os residentes presos.

A unidade acrescentou que várias pessoas sofreram queimaduras e foram levadas para tratamento, mas a extensão total dos danos está a ser avaliada, e disse que o fornecimento de gás à instalação foi cortado.

Três postos de abastecimento de combustível próximos do local do incêndio não foram afetados, mas foram temporariamente encerrados como medida de precaução, disse a Petronas, acrescentando que as investigações ainda estão em curso.

Um tribunal francês proibiu Marine Le Pen de concorrer a cargos públicos por cinco anos, com efeito imediato, por peculato. É um duro golpe nas esperanças presidenciais da líder de extrema direita.

Embora ela possa recorrer da decisão, tal medida não suspenderá sua inelegibilidade, o que poderia excluí-la da corrida presidencial de 2027.

Le Pen deixou o tribunal de Paris sem parar para falar com repórteres e entrou em um carro que a levou embora.

Mais cedo na segunda-feira, da primeira fila do tribunal, Le Pen não demonstrou nenhuma reacção imediata quando o juiz a declarou culpada. Mas ficou mais agitada conforme o processo continuava. Segundo a imprensa internacional, repetidamente balançou a cabeça em desacordo enquanto o juiz entrava em maiores detalhes com o veredito, dizendo que o partido de Le Pen havia usado ilegalmente o dinheiro do Parlamento Europeu para seu próprio benefício. 

A juíza também declarou culpados outros oito membros actuais ou antigos de seu partido que, como ela, actuaram anteriormente como legisladores do Parlamento Europeu.

Le Pen e seus co-réus podem cumprir até 10 anos de prisão. 

A líder e outros 24 oficiais do National Rally foram acusados ​​de terem usado dinheiro destinado a assessores parlamentares da UE para pagar funcionários que trabalharam para o partido entre 2004 e 2016, em violação aos regulamentos do bloco de 27 nações. Le Pen e seus co-réus negaram irregularidades.

Aumentou para mais de 1700 o número de mortes causadas pelo sismo que atingiu Myanmar, na sexta-feira,  segundo avançou, hoje, a junta militar do país. O porta-voz do Governo controlado pela junta, major-general Zaw Min Tun, disse à emissora estatal birmanesa MRTV que outras 3400 pessoas ficaram feridas e mais de 300 estão ainda desaparecidas.

O anterior balanço, também feito pela junta militar, que desde o golpe de Estado de 2021 detém o poder em Myanmar, apontava para 1 644 mortos, 3 408 feridos e 139 desaparecidos.

O sismo de magnitude 7,7 na escala de Richter foi registado às de sexta-feira e provocou o colapso de vários edifícios e monumentos em Myanmar, no sudeste asiático.

Devido ao abalo, pelo menos 18 pessoas morreram, outras 33 ficaram feridas e 78 estão desaparecidas em Banguecoque, capital da Tailândia, segundo o balanço mais recente das autoridades locais, divulgado no domingo.

Uma equipa de especialistas em catástrofes naturais do Governo japonês vai chegar, esta segunda-feira, a Myanmar, para avaliar os danos causados pelo sismo.

A equipa de cinco membros, composta por funcionários da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA, na sigla em inglês) e pessoal médico, viajará para a área afetada para monitorizar as necessidades das vítimas e a situação de segurança no local, disse hoje o porta-voz do governo japonês Yoshimasa Hayashi, numa conferência de imprensa.

O governo japonês decidiu fornecer mantimentos de emergência e artigos essenciais através da JICA.

Também hoje, a China enviou para Myanmar o primeiro lote de ajuda humanitária, que inclui tendas, cobertores e equipamento de primeiros socorros, de acordo com a Agência de Cooperação para o Desenvolvimento Internacional da China, citado por Lusa.

 

No domingo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou o sismo em Myanmar no nível mais alto de emergência e lançou um pedido urgente, para reunir oito milhões de dólares para salvar vidas e prevenir epidemias.

Pelo menos 18 pessoas morreram, outras 33 ficaram feridas e 78 estão desaparecidas em Banguecoque, após o impacto do terramoto de 7,7 graus na capital tailandesa na sexta-feira, segundo a última contagem divulgada, hoje, pelas autoridades locais.

A maioria das mortes (11) ocorreu depois do desabamento de um edifício em construção perto do mercado turístico de Chatuchak, na capital, enquanto as outras sete foram registadas noutros pontos da cidade, segundo o balanço do Governo de Banguecoque, divulgado na rede social Facebook.

As autoridades recuperaram, neste domingo, mais um corpo da montanha de escombros deixada pelo edifício que ruiu.

O governador de Banguecoque, Chadchart Sittipunt, disse que a prioridade é a operação de salvamento em Chatuchak, 48 horas após o terramoto, afirmando que há “sinais” de sobreviventes em algumas zonas do desmoronamento.

Numa conferência de imprensa à tarde, citada por Lusa, o vice-governador de Banguecoque, Tavida Kamolvej, disse que os 78 desaparecidos são pessoas que se julga estarem presas nos escombros da torre de 30 andares que ruiu em Chatuchak, enquanto as autoridades tinham anteriormente estimado o número de desaparecidos em 83.

A Tailândia não divulgou as nacionalidades das pessoas afectadas, mas está a transmitir informações sobre o incidente de Chatuchak tanto em tailandês como em birmanês, uma vez que muitos trabalhadores da construção civil no país são oriundos da empobrecida nação vizinha de Myanmar (antiga Birmânia).

O governador disse que os engenheiros tinham verificado 723 edifícios na capital e que apenas dois tinham sido declarados inseguros, após o forte terramoto, cujo epicentro ocorreu a cerca de mil quilómetros de distância, entre as cidades birmanesas de Mandalay e Sagaing.

Em Myanmar, a junta militar que detém o poder desde o golpe de Estado de 2021 avançou, no sábado, que o terramoto terá provocado 1 644 mortos, 3 408 feridos e 139 desaparecidos.

Milhares de pessoas saíram às ruas nos Estados Unidos da América e em alguns países da Europa para protestar contra a actuação política de Elon Musk na “administração Trump”. Os manifestantes exigem a sua destituição do recém-criado Departamento de Eficiência Governamental. 

Trata-se de um movimento intitulado “ Tesla TakeDown”, que junta activistas e compradores dos produtos da Tesla de Musk insatisfeitos com a influência política do bilionário.

 Os protestos têm sido feitos em frente a várias instalações da Tesla, na América e na Europa, para criticar a influência política de Elon Musk na Administração norte-americana.

Só no último sábado, os protestos aconteceram diante das lojas Tesla, em países como Estados Unidos, Canadá e em alguns países da Europa onde  vários carros foram queimados . 

Os manifestantes acusam Musk de utilizar sua posição para favorecer interesses políticos e econômicos, desde a sua nomeação à chefia do Departamento de eficiência governamental pelo chefe de estado dos EUA, Donald Trump. 

 Nos Estados Unidos, os protestos  ganharam espaço em frente a concessionárias da Tesla em diversas cidades, como Washington, Nova York e Los Angeles.

Sobre os protestos, o chefe do departamento de eficiência governamental dos EUA , Elon Musk, ainda não se pronunciou oficialmente, mas condenou o acto em uma mensagem partilhada nas redes sociais. 

Em uma decisão controversa, o líder da junta governante da Guiné, o General Mamadi Doumbouya, concedeu um perdão presidencial ao ex-governante militar Moussa Dadis Camara. 

Camara, condenado por crimes contra a humanidade por seu papel no massacre de 2009 em Conacri, foi perdoado com base em “razões de saúde”. O anúncio foi feito em um decreto transmitido pela televisão nacional na sexta-feira.

O decreto, lido pelo porta-voz da presidência, General Amara Camara, declarou que o perdão foi concedido seguindo a proposta do ministro da Justiça. No entanto, não houve nenhuma indicação prévia da deterioração da saúde de Camara, levantando suspeitas sobre as reais motivações por trás da decisão. Camara, que governou a Guiné de 2008 a 2009, foi condenado em julho de 2024 por seu papel na repressão brutal de protestos da oposição no Grand Stade de Conacri.

Mais de 150 pessoas foram mortas, e mais de 100 mulheres foram estupradas pelas forças de segurança sob seu comando. O julgamento, apoiado por um inquérito mandatado pela ONU, considerou Camara culpado por não ter prevenido ou punido as atrocidades. Camara estava preso desde seu retorno à Guiné em 2022, após 13 anos de exílio. O perdão segue um decreto do governo guineense para compensar as vítimas do massacre, embora as 400 partes civis envolvidas no caso ainda estejam esperando por compensação.

A decisão gerou preocupações sobre o comprometimento da Guiné com a justiça. Enquanto organizações de direitos humanos saudaram o julgamento como um passo em direcção à responsabilização, o perdão corre o risco de minar os esforços para lidar com a impunidade por crimes passados. Com o perdão concedido, surgem questões sobre se isso sinaliza uma mudança no processo de justiça transicional da Guiné sob a liderança de Doumbouya.

O subúrbio de Beirute, no Líbano, sofreu ataques aéreos de Israel, na sexta-feira. Tratam-se dos primeiros ataques do tipo desde que um cessar-fogo foi acordado na região em Novembro.

Os ataques aéreos na região sul de Beirute, no Líbano, foram confirmados pelas Forças de Defesa de Israel. O alvo era um armazém de drones do Hezbollah, próximo à capital libanesa.

Antes dos ataques, as Forças de Defesa de Israel emitiram um alerta de evacuação nas redes sociais, no qual aconselhavam civis libaneses a abandonarem uma área de 300 metros ao redor do local. 

O porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Avichay Adraee, compartilhou um mapa marcando o local e pediu aos moradores que saíssem imediatamente de lá, para não serem atingidos.

Testemunhas relataram cenas de pânico no momento em que as famílias fugiam de suas casas, com algumas evacuando as escolas às pressas. Crianças foram vistas a sair de pijamas com medo.

O primeiro-ministro libanês, Nawaf Salam, considera os primeiros ataques israelitas no sul de Beirute desde o acordo de cessar-fogo de uma “escalada perigosa”, segundo uma declaração de seu gabinete.

Mais de mil o número de pessoas morreram vítimas de um  sismo de 7,7 de magnitude na escala de Richter,  que atingiu Myanmar, ontem. O fenómeno causou danos significativos.

O sismo ocorreu nesta sexta-feira a uma profundidade de 30 quilómetros, de acordo com o China Earthquake Networks Center.

Como consequência, várias estruturas na região de Mandalay, em Myanmar, desabaram, enquanto várias estradas que ligam a maior cidade, Yangon, também ficaram danificadas ou bloqueadas.

Relatórios locais declararam que uma mesquita desabou com crentes no interior e o Palácio de Mandalay também sofreu danos.

O Comitê Nacional de Gestão de Desastres de Myanmar declarou estado de emergência em seis regiões do país após o desastre.

Um prédio de 30 andares que estava em construção na capital tailandesa desabou, resultando em pelo menos uma morte e deixando 43 desaparecidos. O número de mortes pode aumentar.

O primeiro-ministro tailandês, Paetongtarn Shinawatra, anunciou estado de emergência em Bangkok após o terremoto.

Fortes tremores também foram sentidos na vizinha China, Laos e Tailândia, bem como no Vietnã.

O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, disse na sexta-feira que as Nações Unidas estavam a se mobilizar para dar suporte a pessoas necessitadas em países afectados no Sudeste Asiático.

Um sismo de magnitude 7.7, na escala de Richter, abalou, esta sexta-feira, quase toda a região Sul da Ásia, com maior incidência sobre Myanmar e Tailândia. Os dois países decretaram Estado de Emergência e fizeram pedidos de ajuda internacional. A cada momento, o número de mortos não pára de crescer

O Sul da Ásia voltou a sofrer um abalo sísmico de grande impacto. Imagens amadoras mostram o impacto do tremor de terra que deitou abaixo vários edifícios e abriu rachas sobre estradas.

O governo de Mianmar já emitiu pedido de ajuda internacional para lidar com a catástrofe criado pelo sismo de 7,7 na escala de Richter e que teve epicentro perto de Mandalay.

Há notícias de mortos e danos. Em Banguecoque, na Tailândia, outro país severamente abalado, 43 trabalhadores ficaram soterrados depois da queda de um edifício em construção, e numa outra contração contabiliza-se 90 soterrados, três dos quais declarados mortos.

Pelo menos 20 pessoas morreram quando a mesquita Shwe Pho Shein se desmoronou em Mandalay, de acordo com o site de notícias birmanês Mizzima, enquanto outras duas morreram no desmoronamento de um hotel em Aung Ban. Na mesma região, há cinco crianças mortas num mosteiro, enquanto as equipas de resgate procuravam resgatar cerca de dezena e meia que haviam ficado presas.

O sismo foi tão forte que os seus efeitos foram sentidos um pouco por toda a região, da China ao Camboja, passando por Vietname, Índia e Bangladesh. 

O hipocentro do sismo situou-se há dez quilómetros de profundidade, tendo sido registado um segundo tremor de terra com magnitude de 6,4 na escala aberta de Richter e com o mesmo epicentro. Tudo se passou às 12h52 locais, 7h22 Moçambique.

 

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