O País – A verdade como notícia

Donald Trump já iniciou com o exercício de nomeação de figuras que vão compor a  máquina de governação, durante os próximos quatro anos, na Casa Branca. Entre domingo e segunda-feira, o Republicano indicou o director para a política interna, migração e proteção ambiental.

Após a indicação de Susie Wile como chefe do gabinete presidencial, Trump avança com a missão de completar o xadrez da sua máquina governativa. Esta segunda-feira, indicou Lee Zeldin, um dos seus amigos mais próximos e antigo representante do Estado de Nova Iorque, para dirigir a Agência de Proteção Ambiental.

Como desafios, Trump quer que Zeldin garanta que serão tomadas decisões rápidas e justas que impulsionarão a força das empresas americanas, mantendo, ao mesmo tempo, os mais elevados padrões ambientais.

Ainda esta segunda-feira, Trump disse igualmente que vai nomear o seu conselheiro de longa data Stephen Miller, considerado figura da linha dura sobre imigração para o cargo de diretor-adjunto de política interna no seu futuro executivo.

Desde a saída de Trump da Casa Branca, Miller tem desempenhado as funções de presidente da America First Legal, uma organização de ex-assessores do líder republicano formada como uma versão conservadora da União Americana pelas Liberdades Civis. 

Na noite de domingo, Trump já havia anunciado que vai nomear Tom Homan como o homem forte para o controle das fronteiras. Homan foi diretor interino da agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira entre janeiro de 2017 e junho de 2018.

Vencedor nas eleições presidenciais realizadas na terça-feira, Donald Trump vai tomar posse a 20 de janeiro, e até lá deve rapidamente avançar com a formação da sua futura administração.

Insurgentes do Boko Haram mataram 17 soldados chadianos, em ataque a um posto militar, este fim-de-semana. 

O ataque na região do Lago Chade ocorreu no sábado, segundo avançou o porta-voz do exército, Gen. Issakh Acheikh, na televisão estatal, na noite de domingo. 

A região do Lago Chade tem sido atingida por ataques frequentes de insurgentes neste ano, incluindo o Boko Haram e o Estado Islâmico na África Ocidental, o que reacendeu os temores de violência, após um período de paz, que resultou de uma operação militar bem-sucedida, lançada em 2020, pelo exército chadiano, para destruir as bases dos grupos extremistas.

Em Outubro, 40 soldados foram mortos em um ataque a uma base militar, levando o presidente Mahamat Deby Itno a lançar uma operação, para desalojar militantes do Boko Haram do Lago Chade. Em março, um ataque que o governo atribuiu ao Boko Haram matou sete soldados.

O Boko Haram, lançou uma insurgência há mais de uma década contra a educação ocidental, e busca pelo estabelecimento da Lei Islâmica no nordeste da Nigéria. A insurgência se espalhou para países vizinhos da África Ocidental, incluindo Camarões , Níger e Chade .

 

As infecções por vírus Mpox na região da República Democrática do Congo (RDC), onde uma nova variante, mais infecciosa, foi detectada pela primeira vez, parecem estar a “estabilizar”,  segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo o relatório da Agência de Saúde das Nações Unidas, citado por Lusa, o número de infeções “mostra uma tendência geral de aumento”, mas que pode ter estabilizado na província de Kivu do Sul, onde a forma mais infecciosa foi identificada pela primeira vez.

 A OMS reconheceu que os testes ainda não estão generalizados, o que dificulta a compreensão da forma exata como o vírus se está a propagar.

Segundo a agência da ONU, os casos deste vírus estão ainda a aumentar nos vizinhos Burundi e Uganda.

De acordo com os dados da semana passada, a RDC registou menos de 100 casos de Mpox confirmados em laboratório, contra quase 400 em julho.

Os Centros Africanos de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC África) calculam serem necessárias três milhões de vacinas para travar o surto.

Na semana passada, o diretor do CDC África, Jean Kaseya, disse que o continente estava “ainda na fase aguda” desta epidemia, com 19 países afetados e avisou que, sem mais recursos, o vírus poderia tornar-se uma ameaça global.

Segundo a OMS, o surto no Burundi está também a ser provocado pela variante mais recente, que causa sintomas menos graves, o que significa que as pessoas infectadas podem não se aperceber de que estão a espalhar o vírus.

A deputada republicana Elise Stefanik é a próxima embaixadora norte-americana junto das Nações Unidas. O anúncio foi feito esta segunda-feira pelo Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, que também anunciou que irá nomear Tom Homan como o responsável máximo das fronteiras que o chama de “czar das fronteiras”.

A convite do Presidente eleito dos EUA, ainda refém da aprovação da confirmação do Senado e da Câmara Alta do parlamento norte americano, Elise Stefanik já aceitou e confirmou o cargo de embaixadora norte-americana junto das Nações Unidas.

“Na minha conversa com o Presidente Trump, expressei o quão profundamente honrada estava por aceitar a sua nomeação e a minha vontade de garantir o apoio dos meus colegas no Senado dos Estados Unidos”, disse, citada pela CNN Brasil.

A congressista de Nova York, a quem Trump considera “tenaz e inteligente para América” , é a quarta republicana mais importante na Câmara, que, segundo cita a CNN, “tem sido uma forte aliada do presidente eleito e uma importante arrecadadora de fundos para o Partido Republicano”.

Além de nomear Stefanik, actual líder dos deputados republicanos na câmara baixa do Congresso, a Câmara dos Representantes, Trump, também anunciou Tom Homan como o “czar das fronteiras”, que foi responsável pela imigração no primeiro mandato do republicano na Casa Branca.

Homan foi diretor interino da agência de Imigração e Fiscalização Aduaneira (ICE, na sigla em inglês) entre janeiro de 2017 e junho de 2018.

Diferente da de Stefanik, a nomeação de de Homan não carece de confirmação do Senado.

Trump foi eleito o 47.º Presidente dos Estados Unidos, tendo superado os 270 votos necessários no colégio eleitoral, quando ainda decorre o apuramento dos resultados.

Líderes políticos e da sociedade civil congolesa anunciaram uma aliança, com vista a manifestarem-se contra as mudanças constitucionais, que visam garantir que o Presidente Felix Tshisekedi mantenha o poder indefinidamente.

A aliança formada pelos líderes da oposição e da sociedade civil é denominada por Despertar Nacional. A coalizão realizará a sua primeira reunião em meados de Dezembro, para prestar homenagem ao referendo de 2005, que deu origem à Constituição de 2006.

Eles chamaram as tentativas da coalizão governante de Félix Tshisekedi, de mudar a constituição, de alta traição. Os líderes da oposição, Martin Fayulu e Moise Katumbi, também estão a liderar iniciativas separadas contra o projecto de revisão constitucional.

Por sua vez, Félix Tshisekedi chamou a constituição actual de ultrapassada e susceptível a reformas, visto que a constituição da República do Congo limita os mandatos presidenciais.

Os membros do partido liderado por Tshisekedi, União para a Democracia e o Progresso Social (UDPS), dizem que a constituição actual foi escrita a partir de uma posição de fraqueza, porque o país estava envolvido numa guerra no âmbito da sua concepção.

Os membros avançam ainda que as reformas na constituição são necessárias para proteger a soberania do país no meio das mudanças na dinâmica política e militar na região da África Central.

É destaque internacional que decorre a partir de segunda-feira, a 29.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29), em Baku, no Azerbaijão. O evento que junta representantes de 197 países, incluindo os da União Europeia, serve de espaço para a discussão de planos para a mitigação do aquecimento global. 

Considerada crucial  para aumentar o financiamento climático até 2030, a 29.ª Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP29), decorre de 11 a 22 de Novembro.

É uma reunião anual que visa promover acções para os países  mitigar alterações climáticas através de acções que permitam a  redução das emissões de gases de efeito de estufa.

A Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas em Baku, capital do Azerbaijão, junta representantes de 197 países e da União Europeia, e terá pela primeira vez a participação do Afeganistão, apesar do governo talibã não ser reconhecido  a nível internacional.

A Cimeira acontece numa altura em que a Espanha foi recentemente afectada por tempestades que causaram mais de duzentas mortes, justificando a necessidade de acelerar políticas que travem o aquecimento global.

Entre os pontos da agenda, destaca-se a Nova Meta Colectiva Quantificada (NCQG), depois de em 2015, na COP 21 em Paris, os governos terem estabelecido uma verba de 100 mil milhões de dólares por ano.

Na mesa de agenda estará também o balanço global dos progressos desde o Acordo de Paris sobre redução de emissões, alcançado na COP21, para  que todos os países apresentem os seus planos.

Financiamento para combater aquecimento global é o tema principal da Cop29.

As Forças dos Estados Unidos da América atacaram cinco locais subterrâneos de armazenamento de armas em áreas controladas pelos Houthis, no Iêmen, segundo a agência de notícias Reuters. Os meios de comunicação social iemenitas também informaram que houve também ataques do Reino Unido contra os mesmos alvos no oeste daquele país.

Segundo o comunicado emitido este domingo pelo secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, justificou o seguinte: “As forças dos EUA miraram em várias das instalações subterrâneas dos Houthis que abrigam componentes de armas que os houthis têm usado para atacar embarcações civis e militares em toda a região”, disse Austin.

Os ataques ocorreram nas áreas de Jarban e Al-Hafa, na província de Saná, bem como na região de Sufyan, de acordo com a emissora Al Masirah TV.

O canal Al Manar TV, ligado ao grupo xiita Hezbollah, indicou que dois ataques aéreos ocorreram em Sufyan, não sendo ainda conhecido o resultado da operação.

Os jornais israelitas The Times of Israel e The Jerusalem Post também noticiaram esta madrugada ataques norte-americanos e britânicos em Saná, Amran e outras regiões.

A agência de notícias iraniana IRNA referiu que a ofensiva visava áreas em Al-Hudaydah, em especial uma aldeia na cidade de Al-Jarrahi.
Os ataques resultaram na morte de animais, acrescentou a IRNA.

Os Huthis, que controlam uma grande parte do Iémen, realizam há vários meses ataques contra Israel e navios alegadamente ligados a este país, afirmando estar a agir em solidariedade com o movimento islamita palestiniano Hamas.

Em resposta, os Estados Unidos e o Reino Unido têm efetuado ataques regulares contra instalações dos Huthis, mas até agora sem conseguir destruir a capacidade operacional do movimento.

Uma organização não-governamental no Sudão acusou as Forças de Apoio Rápido do País de ter causado a morte, por envenenamento, a pelo menos 151 pessoas. Entretanto, os paramilitares alegam que as vítimas poderão ter sido vítimas de cólera.

Só nas últimas 24 horas foram reportadas 40 mortes pela Gezira Conferente, uma ONG do Sudão, que avançou que a cidade mais afectada é Hilaliya, que fica a 70 quilómetros da capital do Estado, Wad Madani.

Em declarações à publicação Sudan Tribune, um comandante das Forças de Apoio Rápido do Sudão (RSF), Muk Abid Abu Shotal, defendeu que as mortes podem ter sido causadas por um surto de cólera.

O comandante indicou ainda que a RSF quer enviar uma “delegação de alto nível” à cidade para confirmar as suas suspeitas.

Segundo a Gezira Conference, a cidade está sob o controle paramilitar (grupos civis armados, que não pertencem ao exército) há várias semanas.

No total, a ONG contabilizou 166 mortes, 151 das quais por envenenamento e 15 baleadas.

A Gezira Conference culpa também a RSF pela destruição da cidade, incluindo um centro médico de diálise, 18 celeiros e a infraestrutura elétrica, 10 poços e 10 farmácias.

 

O novo Presidente de Botswana tomou posse, esta sexta-feira, apelando à unidade, depois de uma eleição que pôs fim a 58 anos de governação do antigo partido. 

O Umbrella for Democratic Change, uma coalizão da Frente Nacional de Botsuana e da Aliança para Progressistas, conquistou 36 assentos parlamentares e negou ao ex-presidente, Mokgweetsi Masisi, um segundo mandato.

Duma Boko prestou juramento diante de milhares de cidadãos e delegados, na cidade de Gaborone, capital de Botswana, na sexta-feira, após chegar em um veículo aberto acompanhado por soldados carregando bandeiras.

Ao discursar à nação, em seu primeiro discurso oficial como presidente, Boko encorajou os presentes a darem um pouco de amor ao seu antecessor, que era frequentemente alvo de vaias, e elogiou sua disposição de ceder o poder sem incidentes, cita o African News.

Boko descreveu a mudança de Governo em Botswana como um momento histórico e enfatizou a necessidade de evitar disputas e conflitos pessoais.

Expressou também o amor por seu país e a apreciação que lhe foi demonstrada ao ser eleito para o mais alto cargo do país.

Durante a campanha, o partido de Duma Boko prometeu combater a corrupção e introduzir um salário mínimo de 4.000 Pula (US$302) por mês, subsídio de desemprego, aumentar os benefícios para a velhice e construir novas empresas.

O antigo presidente do Botswana Ian Khama, o vice-presidente sul-africano Paul Mashatile e o líder dos Combatentes pela Liberdade Económica da África do Sul, Julius Malema, estavam entre os dignitários presentes na posse.

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