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O Burkina Faso recusou-se a receber migrantes deportados dos Estados Unidos da América e justificaram que a proposta não está de acordo com os interesses do país e ofende ao povo.

 

A rejeição das autoridades de Burkina Faso da recepção de migrantes foi confirmada pelo governo, que classificou a proposta dos Estados Unidos da América como indecente e ofensiva à dignidade do povo.

Segundo o governo de Burkina Faso, a proposta partiu da administração de Donald Trump e incluía o envio de cidadãos deportados de outros países.

Aliás, a junta no poder no Burkina Faso denunciou, também, o que considera chantagem por parte dos Estados Unidos da América, que suspenderam a emissão de vistos a cidadãos do país africano, depois da recusa do mesmo em aceitar migrantes expulsos por Washington.

A Embaixada dos Estados Unidos da América na capital do Burkina Faso explicou, num comunicado, que há uma pausa temporária de todos os serviços de vistos, incluindo vistos para migrantes, turistas, empresários, estudantes, intercâmbio e a grande maioria de outras categorias não migratórias.

De acordo com o comunicado diplomático, os requerentes de visto afectados foram informados sobre o cancelamento de marcações.

Após semanas de intensos combates, um cessar-fogo entre Israel e o Hamas entrou em vigor nesta sexta-feira. Com o fim temporário dos ataques, segundo a Defesa Civil de Gaza, 200 mil palestinianos começaram a retornar às suas casas na Faixa de Gaza, mas muitos encontraram apenas destruição.

A trégua foi iniciada na manhã desta sexta-feira,depois de um acordo firmado com a mediação do Egipto e apoio de um plano proposto pelos Estados Unidos.

Os 200 mil palestinianos que regressaram ao norte da Faixa de Gaza, segundo a Defesa Civil local, encontraram um cenário de destruição e escombros, tal como ilustram as imagens.

O pacto prevê a libertação de reféns israelitas, num prazo de 72 horas, contados a partir desta sexta-feira.

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, confirmou que dos 48 reféns identificados, 20 estão vivos. Em troca, Israel vai libertar cerca de 1.900 prisioneiros palestinos, presos desde Outubro de 2023. Nenhum dos nomes divulgados pertence a lideranças armadas.

Os governos da Alemanha, Reino Unido e França pediram ao Conselho de Segurança da ONU apoio total ao plano de paz. Enquanto isso, organizações internacionais cobram de Israel o acesso de jornalistas à região, ainda sob controle militar. 

O Prémio Nobel da Paz foi entregue a Maria Corina Machado, descrita pelo Comité como “uma campeã corajosa e empenhada pela paz”. Maria Corina Machado foi distinguida “pelo seu trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela”. 

O Comité Norueguês do Nobel justifica a decisão “pelo trabalho incansável na promoção dos direitos democráticos do povo da Venezuela e pela sua luta para alcançar uma transição justa e pacífica da ditadura para a democracia”.

“Maria Corina Machado cumpre os três critérios estabelecidos no testamento de Alfred Nobel para a seleção do laureado com o Prémio da Paz. Ela uniu a oposição do seu país. Nunca vacilou na resistência à militarização da sociedade venezuelana. Tem sido firme no seu apoio a uma transição pacífica para a democracia”, lê-se no comunicado publicado pela The Nobel Prize. 

O anúncio foi feito, esta sexta-feira, em Oslo. Um total de 338 nomeações foram apresentadas para o prémio, incluindo 244 indivíduos e 94 organizações.

Este é o único dos Nobel a ser atribuído em Oslo pelo Comité do Nobel Norueguês. As restantes categorias são  anunciadas em Estocolmo, capital da Suécia. Durante esta semana foram anunciados os vencedores nas categorias de Medicina, Física, Química e Literatura.

O Prémio Nobel da Economia, a última categoria a ser anunciada, só será conhecido na próxima segunda-feira, dia 13 de Outubro.

O Congresso do Peru decidiu destituir a presidente Dina Boluarte, esta sexta-feira, na sequência da onda de criminalidade que o país atravessa. Dina Boluarte, de 63 anos, foi destituída com 188 votos a favor da decisão. Governante não apresentou recurso e anúncio foi celebrado por vários manifestantes à porta do Congresso.

Boluarte acaba de ser afastada do cargo que exercia desde dezembro de 2022, com 122 votos a favor.

Recorde-se que tinham sido apresentadas quatro moções de destituição contra a presidente pela sua gestão face à insegurança e ao crime organizado e onde era acusada de “incapacidade moral permanente”

“Foi aprovada a destituição da presidente da República”, anunciou o líder do Congresso, José Jerí, no final de uma sessão à qual Dina Boluarte não compareceu, apesar de ter sido convocada.

Será agora o presidente do parlamento a assumir o poder interinamente até às eleições gerais de abril de 2026.

Na sequência do anúncio, várias pessoas celebraram com bandeiras do país e cartazes onde se podia ler “Somos governados pela vergonha”, mostrando-se felizes com o afastamento da governante, de 63 anos, que não quis apresentar recurso, noticia o ABC espanhol.

Desde 2016, o Peru já teve seis presidentes: dois destituídos pelo Congresso; dois que renunciaram antes de correr o mesmo risco; um que completou o seu mandato interino e Boluarte, que chegou ao cargo após a tentativa frustrada de Pedro Castillo de dissolver o Congresso.

Dina Boluarte chegou à chefia do Estado em dezembro de 2022 como uma incógnita e acabou por se tornar na chefe de Estado do país menos popular da América Latina. Os peruanos acusaram-na de ser incompetente, frívola e até a chegaram a chamar de “assassina”.

Dina Boluarte foi a primeira mulher eleita presidente do Peru.

O Nobel da Paz é hoje atribuído em Oslo, com as atenções voltadas para o Presidente norte-americano, Donald Trump, que afirma ser merecedor do prémio. Este é o único dos Nobel a ser atribuído em Oslo pelo Comité do Nobel Norueguês, com as restantes categorias a serem anunciadas em Estocolmo, capital da Suécia.

 Segundo Lusa, o anúncio está marcado para 11 horas, e é feito num contexto sombrio: desde 1946, ano que marca o início destas estatísticas, nunca o número de conflitos armados a envolver pelo menos um Estado foi tão elevado como em 2024, de acordo com a Universidade sueca de Uppsala.

A divulgação do vencedor do galardão surge cerca de 48 horas depois de Donald Trump ter anunciado que Israel e o movimento islamita palestiniano Hamas tinham chegado a acordo e aprovado a primeira fase de um plano de paz para Gaza, impulsionado pelo líder norte-americano.

Trump, que já afirmou considerar que será um insulto para os Estados Unidos se não receber o Nobel da Paz, disse, na quinta-feira, que o acordo alcançado entre Israel e o Hamas representa o oitavo conflito resolvido sob a sua liderança e que a guerra na Ucrânia será “a próxima” a terminar.

No mesmo dia, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, insistiu que Trump merece ser galardoado.

“Deem o prémio Nobel da Paz a Donald Trump, ele merece!”, escreveu Netanyahu na rede social X.

Este ano, 338 indivíduos e organizações foram propostos para o Nobel da Paz, lista que vai permanecer secreta durante 50 anos.

Em 2024, o Nobel da Paz foi dado à organização japonesa Nihon Hidankyo (Confederação Japonesa de Organizações de Vítimas de Bombas A e H), um grupo formado por sobreviventes das bombas atómicas lançadas no Japão durante a Segunda Guerra Mundial e que defende a abolição de armas nucleares.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS) congratulou-se hoje com um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas. Tedros Adhanom Ghebreyesus afirmou que a sua agência está pronta para intensificar a resposta às necessidades de saúde em Gaza

Através do seu perfil na rede social X, Tedros Adhanom Ghebreyesus  destacou que o cessar fogo em Gaza é “um grande passo em direcção a uma paz duradoura para Israel e Palestina”.

O director da OMS declarou ainda que a agência está pronta para intensificar as respostas às necessidades de saúde na Faixa de Gaza. “A OMS está pronta para intensificar seu trabalho para atender as necessidades urgentes de saúde dos pacientes em Gaza e apoiar a reabilitação do sistema de saúde destruído”.

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na quarta-feira que Israel e o movimento islamita aceitaram a “primeira fase” do seu plano de paz, que prevê a retirada parcial das tropas israelitas da Faixa de Gaza e a libertação de 20 reféns ainda vivos em troca de prisioneiros palestinianos.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou a Rússia de querer “semear o caos” na Ucrânia, com a intensificação recente dos ataques às infraestruturas energéticas e ferroviárias do país.

Segundo a imprensa internacional, nas últimas semanas, com o aproximar do inverno, a Rússia tem atacado instalações de eletricidade, gás e caminhos-de-ferro em várias regiões ucranianas, gerando receios de uma campanha semelhante à dos invernos anteriores, quando milhões de pessoas estiveram, por vezes, imersas na escuridão ou sem aquecimento.

Zelensky destacou a “forte pressão dos ataques russos” ao setor do gás ucraniano, o que pode obrigar Kiev a aumentar as importações.

No inverno passado, os bombardeamentos russos já tinham reduzido para metade a produção doméstica de gás da Ucrânia.

No entanto, Zelensky disse ter visto “resultados positivos” na campanha ucraniana contra as refinarias russas, que provocaram o aumento dos preços dos combustíveis na Rússia desde o verão.

A Ucrânia também atacou recentemente uma central elétrica na região fronteiriça russa de Belgorod, provocando cortes de energia.

“Em relação aos nossos intensos ataques na Rússia (…), há resultados positivos”, disse Zelensky, citando “a escassez de combustível de até 20% das necessidades” na Rússia.

Na linha da frente, o presidente ucraniano voltou a elogiar a contraofensiva liderada pelas suas forças em resposta a um avanço do exército russo este verão perto de Dobropillia, afirmando que esta operação “falhou a campanha ofensiva russa de verão”.

Os ataques russos provocaram cortes de energia em várias regiões da Ucrânia no último fim de semana e atingiram duas locomotivas numa estação no norte do país, matando várias pessoas.

A Rússia, por sua vez, enfrentou dois ataques com drones na segunda e terça-feira, cada um envolvendo mais de 200 drones, um dos ataques ucranianos mais massivos desde 2022.

Israel e o Hamas anunciaram, nesta quarta-feira, que chegaram a um acordo para implementar um plano de paz na Faixa de Gaza. Segundo a imprensa israelita, o acordo poderá ser assinado ainda nesta quinta-feira. 

Pode ser o fim para dois anos de guerra e morte na Faixa de Gaza. Donald Trump anunciou na sua rede social que estava orgulhoso do facto de Israel e Hamas terem aceite a primeira fase do plano de Paz. 

A primeira fase do “plano de paz de 21 pontos” de Trump exige a cessação imediata das hostilidades, bem como a libertação de todos os reféns que ainda se encontram em cativeiro na Faixa de Gaza, em troca de centenas de prisioneiros palestinos detidos em centros de detenção israelitas.

Trump sublinhou que o acordo, que classificou como “histórico”, vai garantir o “tratamento justo” de todas as partes envolvidas. O presidente dos EUA observou que o acordo foi facilitado por aliados regionais dos EUA, incluindo o Qatar, Egipto e Turquia.

Israel e o Hamas confirmaram separadamente o acordo. O acordo prevê que o Hamas liberte os 20 reféns vivos nos próximos dias, bem como os corpos de mais 28 reféns mortos.

O Prémio Nobel da Física foi atribuído a John Clarke, Michel H. Devoret e John M. Martinis “pela descoberta do tunelamento mecânico quântico macroscópico e pela quantização de energia num circuito elétrico”, anunciou hoje a Real Academia Sueca de Ciências.

O prémio Nobel da Física foi atribuído ao cientista britânico John Clarke, ao francês Michel H. Devoret e ao norte-americano John M. Martinis, pelos seus trabalhos em mecânica quântica.

O comité explica que a atribuição do prémio tem em conta a “descoberta do efeito túnel macroscópico da mecânica quântica e da quantização de energia num circuito elétrico”.

A temporada dos prémios Nobel arrancou ontem com o anúncio do vencedor da categoria de Medicina.

O galardão foi entregue a Mary E. Brunkow, Fred Ramsdell e Shimon Sakaguchi pelas suas descobertas sobre tolerância imunitária periférica.

Esta semana serão, ainda conhecidos, os vencedores dos  galardões de Física, Química, Literatura e Paz.

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