O impacto da chuva e do vento ainda é fraco na presente época, comparativamente aos danos registados entre Outubro e Fevereiro do ano passado, disse a presidente do Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres. Luísa Meque apela à retirada voluntária da população das zonas propensas a inundações.
A chuva continua a cair, com mais incidência na zona Centro do país, causando inundações urbanas e destruição de infra-estruturas públicas e privadas.
No entanto, o Instituto Nacional de Gestão e Redução do Risco de Desastres(INGD) diz que o impacto ainda é menor, comparativamente ao que se viu entre Outubro e Fevereiro na época chuvosa passada.
“Temos estado a registar a ocorrência de chuvas, sobretudo na zona centro, tipo da época chuvosa, que ainda decorre, e estamos ainda a trabalhar no levantamento e alguns danos preliminares. Até agora podemos avançar que não estamos na situação dos anos anteriores, onde a estas alturas já tínhamos ciclones de grande intensidade”, disse a Presidente do INGD.
Luísa Meque explicou que há famílias a serem retiradas das zonas baixas ou propensas a inundações, na província de Tete, devido ao aumento das descargas na Hidroelétrica de Cahora Bassa.
Desde o início da época chuvosa 2022/2023, em Outubro, pelo menos 37 mil pessoas foram afectadas por inundações, em todo o país, e cerca de 318 salas de aula foram destruídas, sobretudo por conta de ventos fortes.
As autoridades preveem chuvas normais com tendência para acima do normal até Março deste ano.