Com voz trémula, Inês Moiane começou por se apresentar e disse que era gestora de profissão. A ré confirmou que esteve no primeiro dia do julgamento e ouviu as acusações que pesam sobre si.
No dia 13 de Fevereiro de 2019, diz que, estando num funeral, recebeu uma chamada de alguém que ligava da Procuradoria, querendo encontrar-se com ela.
No dia 14, diz ter sido comunicada que havia dois agentes da Polícia fora da sua casa e com mandado de busca e captura. Queriam entrar, mas recusou-se, porque não tinha sido ouvida pela PGR.
“Entraram na casa e detiveram-me. Levaram-me para o carro, onde havia mais homens armados e sentei-me sobre as armas espalhadas no carro, mas nunca tinha sido dita sobre o que estava a acontecer”, contou.