Pelo menos oito pessoas morreram e 170 ficaram feridas num incêndio que deflagrou domingo num centro de detenção de migrantes na capital do Iémen, Sana, controlada pelos rebeldes huthis.
Segundo a Organização Internacional para as Migrações, citada pela Lusa, a causa do incêndio ainda não é clara. A entidade disse ainda que mais de 170 pessoas feridas, 90 das quais estão em estado grave, receberam cuidados médicos de emergência.
A diretora da Organização Internacional para as Migrações para o Médio Oriente e Norte de África, Carmela Godeau, não especificou a nacionalidade das vítimas, mas disse que entre os mortos e feridos estão guardas iemenitas que trabalhavam no local.
Este é só um dos muitos perigos que correm os migrantes nos últimos seis anos da crise no Iémen. Todas as pessoas, incluindo os migrantes, devem ter proteção e segurança, afirmou Carmela Godeau, de acordo com a imprensa internacional.
Todos os anos, dezenas de milhares de migrantes africanos chegam ao Iémen através do Golfo de Áden e tentam alcançar outras regiões do Golfo Pérsico, em busca de melhores condições e arriscando a vida no país em guerra.
O Iémen é palco de guerra desde 2014 entre os rebeldes huthis, apoiados por Teerão, e as forças do Presidente, Abd Rabbo Mansur Hadi, que desde Março de 2015 é apoiado por uma coligação militar internacional árabe, cujo principal pilar é a Arábia Saudita, escreve o Notícias ao Minuto.