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Confrontos em duas prisões fazem 27 mortos no Equador

Um novo balanço das autoridades do Equador indica que subiu para 27 o total de presos mortos nos motins ocorridos na quarta-feira em dois centros penitenciários, que levaram o Governo a declarar o estado de emergência nas prisões do país.

Segundo escreve o “Observador”, os incidentes foram registados na Prisão-1 da província costeira de Guayas, próxima à cidade portuária de Guayaquil, e na cidade Andina de Cotopaxi, próxima de Latacunga, especificou o Serviço Nacional de Atenção às Pessoas Privadas de Liberdade (SNAI).

Na penitenciária de Guayaquil, o SNAI indicou que oito presos morreram e três agentes da polícia ficaram feridos, tendo sido transferidos para unidades de saúde da cidade.

Outro motim foi registado na prisão de Latacunga, provocando morte de 10 pessoas e detenções de outras 35 que ficaram feridas, assim como seis agentes, tendo-se registado ainda danos nas zonas administrativas do complexo penitenciário.

As autoridades asseguraram que a situação, nas duas prisões, foi controlada após a entrada de grupos especiais da polícia.

“Os agentes do corpo de segurança e vigilância penitenciária, junto dos grupos de elite da polícia nacional, retomaram o controlo dos centros penitenciários”, escreve o Observador.

Um agente da polícia indicou que vários policiais foram detidos pelos presos quando tentavam ajudar os funcionários do serviço penitenciário.

A violência, nas prisões do Equador, tem sido frequente, sendo que, por exemplo, nos últimos anos, têm ocorrido vários confrontos violentos entre gangues adversárias.

Em Abril, uma disputa entre dois grupos espalhou-se por quatro centros de detenção nas cidades de Guyaquil, Cuenca e Latacunga.

Esses confrontos fizeram cerca de 80 mortos e 20 feridos, o que gerou um debate sobre as alegadas fragilidades dos organismos penitenciários para controlar as prisões do país.

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