Mais de 100 estabelecimentos comerciais de venda de bebidas alcoólicas foram suspensos e 19 encerrados na primeira quinzena deste mês por violação do horário estabelecido para o seu funcionamento.
A violação das medidas contra a COVID-19 persiste e os proprietários de diferentes estabelecimentos comerciais, sobretudo bares, barracas, bottles stores e restaurantes, ignoram para além do horário de funcionamento, a lotação, as questões de higiene, para o desagrado da Inspecção Nacional das Actividades Económicas (INAE).
A título de exemplo, a 16 deste mês foram fiscalizados 146 barracas e 116 restaurantes e outros estabelecimentos de venda de bebidas alcoólicas, como bares e bottle store.
Em conferência de imprensa, o inspector da INAE, Tomás Timba, fez saber que “ o que nós constatamos é que esses estabelecimentos de venda de bebidas alcoólicas tem uma tendência de violar o horário de funcionamento, o que sucede é que fecham as portas no entanto, a actividade continua a ser exercida, principalmente, os bottle store”.
O sector de restauração foi, outro, abrangido pela suspensão e encerramento, uma vez que para além de excederem o horário de funcionamento, transformam a actividade de restauração para bar, e não vendem, apenas, bebidas alcoólicas.
Ainda segundo a INAE, no período em análise, foram suspensas as actividades de uma indústria de captação, tratamento e venda de água, na província de Maputo, devido “as péssimas condições de higiene”.
“A fábrica também estava mal localizada, pois funciona junto a um estabelecimento de venda de pecas e acessórios para automóveis e, no seu interior, foi encontrado muito material obsoleto que não faz parte da actividade, e constatou-se que esta indústria não dispõe de um laboratório de ensaio para controlar a qualidade da água, durante o processo de tratamento, e os trabalhadores não estão devidamente equipados”, arrolou Timba.
Sem revelar o nome da empresa, a fonte confirma que a indústria está devidamente licenciada e, este ano, outras duas empresas do mesmo ramo, uma na cidade de Maputo, e a outra, em Manica foram suspensas pelos mesmos motivos e usavam recipientes de outras marcas para encherem as suas garrafas.
Ainda neste período, foram apreendidas e destruídas sete máquinas de jogo de azar por serem usadas de forma ilegal.