Está interdita a venda, no mercado nacional, de um lote do “Azeite Andorinha” por ser impróprio para o consumo humano. O alerta é da Inspeção Nacional de Actividades Económicas (INAE).
“Foi retirado do mercado nacional, por cativação e apreensão, o Azeite Andorinha de Portugal, com o lote 91 27 322”, revelou, esta terça-feira, Rita Freitas, Inspectora-geral da INAE. A responsável explicou que a decisão deve-se ao facto de haver constatações do referido lote ser “impróprio para o consumo humano”.
Tal como apurou “O País”, o que terá sido constatado é que o produto do lote não apresenta nível de oxidação exigido como padrão, uma vez que o país possui termos próprios para que certas mercadorias importadas possam circular no mercado.
Para além de proibir a venda deste produto, no âmbito da actividade inspectiva, a INAE retirou do mercado, também, outros produtos fora do prazo, um pouco por todo o país.
“Foram apreendidos diversos produtos fora do prazo e foram monitoradas 134 unidades económicas”, disse a inspectora.
Contudo, prevalecem situações de estabelecimentos comerciais que violam as medidas previstas para evitar a propagação da COVID-19.
“Foram desmanteladas e encerradas algumas discotecas a nível nacional. Foram encontrados alguns locais que funcionam como discoteca, assim como bares, que por força do decreto, deviam estar encerrados. Estes foram encontrados a funcionar de forma ilegal”, avançou a responsável, que lamentou a contínua existência de gente que ainda vende bebidas alcoólicas em circuitos proibidos pelo decreto 7/2021 de 5 de Fevereiro.
Este foi o balanço da INAE referente aos dias 1 até 14 de Março em curso. Durante os dias, foram inspeccionados 790 estabelecimentos comerciais.