O pior ciclone que afectou a África Austral desde o Ciclone Eline, em 2000, formou-se e desapareceu num espaço de 12 dias, mas os seus danos vão além do que se pode ver no território nacional. É que o Malawi e Zimbabwe, dois países que partilham fronteiras com Moçambique, também cumprem luto porque neles, o furacão Idai também ceifou vidas.
Até então, foram registados 154 mortos, dos quais 98 no Zimbabwe e 56 no Malawi, mas a adicionar as perdas de vidas Humanas, juntam-se as 1,5 milhões de pessoas afectadas pelo Idai nos três países contando com Moçambique.
No país de Emmerson Mnangagwa, Zimbabwe, o Ministério da Informação aponta para 217 pessoas desaparecidas das oito mil afectadas, e cerca de 1.600 casas destruídas total ou parcialmente no distrito de Chimanimani, na província de Manicaland, cuja capital Mutare fica a oito quilómetros das fronteiras com Moçambique.
Nos 14 distritos fustigados no Malawi, as estimativas do Governo apontam para que tenham sido feridas 577 pessoas, das mais de 920 mil afectadas, sendo que 460 mil são crianças.