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CNE exige tolerância política durante a campanha eleitoral 

A Comissão Nacional de Eleições exige tolerância entre os partidos políticos para evitar violência durante a campanha eleitoral. Dom Carlos Matsinhe apela também aos Órgãos de Administração Eleitoral e a PRM que pautem pela imparcialidade.

A campanha eleitoral para as sextas eleições autárquicas arranca já na terça-feira e a sociedade civil denuncia sinais de violência que poderão manchar o processo. 

Os partidos políticos são apontados como os maiores promotores da violência. E é por isso que a Polícia da República de Moçambique garantiu, esta quinta-feira, que estará no terreno e vai cobrir todos os eventos  para garantir a ordem e a tranquilidade pública. 

“Um dos princípios fundamentais é o da imparcialidade e do apartidarismo. É com base neste que a polícia protege qualquer evento promovido pelos partidos políticos e o importante é que estes colaborem com a polícia para que o trabalho de garantia de ordem e segurança seja facilitado e todos se sintam protegidos em igualdade de circunstâncias ” , disse António Pelembe, representante do Comando Geral da PRM. 

Pelembe falava na Cidade de Maputo, à margem de uma mesa redonda organizada pelos órgãos eleitorais e a PRM com o objectivo de rever o Código de Conduta. Com o instrumento, pretende-se reduzir os actos de violência no período eleitoral.

“Devemos trabalhar de modo a prevenir actos de violência política no decurso da campanha eleitoral, transformando este período em espaço de circulação de mensagens de paz, harmonia, concórdia, inclusão, tolerância e exaltação da democracia ”, disse Carlos Matsinhe, presidente da Comissão Nacional de Eleições. 

O órgão eleitoral garante que está tudo aposto para que a votação decorra sem sobressaltos a 11 de Outubro.

Participaram do encontro órgãos de administração eleitoral, partidos políticos e organizações da sociedade civil.

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